Porque assistir A Maldição da Mansão Bly

 

The Haunting of Bly Manor ou A Maldição Bly é baseada no filme A Volta Do Parafuso e apesar de ter sido apresentada no gênero Terror, está mais para um Drama/Sobrenatural. Como a narradora da história fala no final, essa é uma história de amor. Não se engane, no entanto, porque tem fantasmas, sim, e alguns sustos, mas nas horas certas. 

         O cenário fortalece o tom melancólico e misterioso da série. As personagens são bem trabalhadas e o elenco é familiar para quem assistiu A Maldição Da Residência Hill. Portanto, é impossível não se apegar ou não sentir a menor empatia que seja por eles.

       Eu me apaixonei pela Danielle no instante em que a vi, e shippei muito ela com a Jamie. Estou acostumada a ver protagonistas héteros e quase não me identifico ou torço por elas, mas com a Danielle e a Jamie, mesmo, temendo que surgisse algum homem para separar meu shipp ou quem sabe o próprio Henry (eu não descartei um possível entendimento entre eles, mesmo que em A Maldição da Residência Hill, eles fossem pai e filha, mas cada série é uma série), mas a série foi se aproximando do fim e o único homem que mais deus as caras era um fantasma, então, eu pude torcer sem medo pelo meu casal favorito.

         A história é como um quebra cabeças, contada através de flashbacks, portanto, precisa de paciência para montar tudo e entender, além, é claro, de esquecer os fantasmas. Estamos acostumados a filmes assustadores como Invocação do Mal ou Insidious (Sobrenatural) onde tudo é intenso, tem sustos a cada três minutos e as personagens precisam lutar por suas vidas. Em A Maldição da Mansão Bly, as coisas são mais lentas, "naturais", eu diria... As personagens não aceitam logo de cara que são assombradas, ou quando aceitam, tentam conviver com isso. 

           Os fantasmas não são puramente maus e tem uma história como os vivos e essa história é contada ao longo dos capítulos, o que nos ajuda a entendê-los e, às vezes, até torcer por eles. Viola, por exemplo, despertou minha empatia, e acho que no lugar dela, eu teria feito exatamente igual, sem tirar ou colocar nenhuma vírgula. Ela, sem dúvida, é o fantasma que mais sofreu na Mansão Bly.

         A indiferença de Henry para com seus sobrinhos, a princípio, faz parecer que ele só acolheu as crianças por obrigação, mas no decorrer dos capítulos, fica claro que ele só tem medo de enfrentar seus próprios fantasmas.

          Flora e Miles são crianças diferentes, que te fazem suspeitar delas o tempo todo. Mas são vilões ou mocinhos? Talvez, um pouco dos dois.

              O final é revelador e emocionante como o da Maldição Da Residência Hill, e eu gostei muito, apesar de chorar um pouco no finalzinho, mas sem spoilers.

           Acredito que é uma série para quem não é muito fã de terror, ou gosta de um bom drama com romance e uma pitada sobrenatural. Se você não assistiu ou não gostou de A Volta Do Parafuso (ou seus remakes "Os Inocentes", "Lugares Escuros" ou "Os órfãos") essa não é uma série que eu recomendaria para você. ©

Todo jogador de Among Us já...

Among Us é um jogo bom para passar o tempo. Confesso que já estou viciada nele! Todo jogador já deve ter passado por uma das seguintes experiências....

 

Ser acusado injustamente de ser o Impostor

 

É um saco e eu falo por experiência própria. Ontem, eu escolhi a cor "rosa" e o nick "baby" e enquanto não mudei a cor e o nick, não pararam de me acusar injustamente de ser a impostora. Foi ridículo!

    E quando você flagra o infeliz do impostor matando ou entrando na tubulação, convoca a Reunião de Emergência para acusar o miserável e ele consegue convencer a todos que VOCÊ é impostor. Dá vontade de ser o impostor nessa hora e estar com hack para se mover e matar o infeliz ali mesmo na reunião.

        O pior é a galera que vota sem dar uma chance para o acusado se defender. Basta que um idiota diga "confia" que eles se lançam cegamente no abismo. Eu fico pensando, se um ladrão batesse nas portas desses infeliz e dissesse: "não, mano, de boa, não vou roubar vocês, não, confiem?", eles estariam ferrados!

        Felizmente tem grupos sensatos que não votam às cegas, e se acabam lançando um inocente fora, logo depois, lançam o primeiro que o acusou injustamente

 

  

Quando um impostor entrega o outro


Essa é a pior coisa que pode acontecer quando se joga Among Us e também a mais baixa porque os impostores tem um propósito em comum: Matar os tripulantes e voltá-los uns contra os outros!

         Tem gente que infelizmente não entende isso e te entrega na cara de pau. O que eu faço quando isso acontece? Entrego a pessoa, claro. Não rodo sozinha! Se acontecer com você, entregue também o outro em vez de se defender porque esse jogo não te dá muito tempo para se defender, mas para acusar, sim. 

        Jogando com uma garota que vestia o traje branco e se identificava como "Nik", isso aconteceu, mas eu a acusei de ser impostora também. O bom é que todos ficaram confusos e não expulsaram nenhuma de nós, e como todos ficaram nos seguindo para saber qual de nós duas, mataria primeiro, não houve mortes, completaram as tasks e os tripulantes venceram, revelando que eu estava certa, que ela era tão impostora quanto eu. Fim da partida, eu sai da sala antes que ela me banisse, mudei meu nick e minha cor e voltei, mas a safada deixou a partida no modo privado. Eu esperei, jogando outra partida, porque tinha o código da sala dela anotado (eu sempre anoto, caso, desconecte do servidor). O que eu queria, era ser impostora para matar ela ou se caísse com ela, as duas sendo impostoras, devolver a gentileza e mentir que a vi saindo da tubulação. Infelizmente, ela não durou muito na partida e após morrer, deixou a sala.

  


Jogadores são mais gentis com garotas


Quando comecei a jogar, eu usava muitos nicks de garotos, como "Zé Maloca" (sei lá, criatividade mil aqui kkkk) porque vi muitas garotas reclamando que os garotos ficavam pedindo o número delas e incomodando, mas.... MAS... Eu notei que os garotos sempre defendiam as garotas quando estavam entre uma garota x garoto, especialmente, se elas eram gentis. Eu testei isso e vi que era verdade.

              Primeiro, entrei em uma sala, como se fosse um garoto, e jogando três partidas seguidas, por mais legal que eu tentasse ser, eles me acusavam injustamente ou só votavam em mim. Então, eu sai da sala, mudei o nick e o traje e voltei para a mesma sala e puxei assunto no chat. Bastou um elogio a um fã de Death Note que usava o nick de LightYagami que ele se derreteu todo. Disse que o Light era meu personagem favorito (mentira, eu amo o Kira! O Light é um bosta!) e que amava Death Note (é legalzinho, mas tem animes melhores) e o cara já se tornou meu amiguinho. kkk. Calma gente? Eu não estou sendo maldosa, esse mesmo cara me acusou injustamente outras vezes de ser impostor, então, esse merdinha mereceu. Resultado: Virei impostora e matei geral. Eu sou demais! Votem em mim para presidente!😘

            Em outra sala, só tinha eu e outra menina entre vários garotos, e adivinhem? Nos tornamos o centro da atenção. Foi a partida mais legal que já joguei porque a outra menina era rabugenta e eu chamava ela de docinho de abóbora (porque ela era o laranja) e os meninos ficavam nos chamando de amor, tudo de brincadeira, foi divertido. Por último, entrou um mala mal humorado e todo mundo saiu, deixando ele sozinho.

         Mas o que aprendi com isso: Seja uma garota, mas não seja sonsa nem fofa demais, e tome cuidado com todas as garotas do jogo porque elas tentarão te matar por pura inveja. Sério! Experiência.

 

 

As cores que elas mais detestam são...

 

 O termo "cianofóbica (o)" não surgiu à toa porque os tripulantes amam acusar qualquer um que use o traje ciano. Outro que sofre é amarelo (meu preferido para trajar) e vermelho. Ontem um idiota disse "É o vermelho porque ele faz shhh no começo". Piada? Não. Ejetaram o vermelho. Pois é... Às vezes, a gente cai em umas salas nada a ver, com crianças ou idiotas, sei lá... 


Hack sempre ferra


Eu demorei para entender o quão chato isso pode ser, até um cara me matar três vezes seguidas só de implicância (sendo uma durante a votação porque ele conseguiu se mover). Hacks são fodas porque te permitem ganhar o jogo em menos três segundos, ser o impostor sempre ou saber quem é o impostor (ainda não achei uma dessas). Eu usei algumas por um tempo porque senti que precisava revidar, que não dava mais para correr de gente que atravessava paredes, mas voltei a jogar limpo porque vencer toda hora, tira a emoção do jogo.  Eu gosto de correr feito doida pela base enquanto desconfio de todo mundo e claro, bate boca com safado. Não há nada melhor para curar o tédio.


Os lugares preferidos dos impostores


Se você não quer o primeiro a morrer no jogo, então, evite ir para a Elétrica logo no começo porque costuma ser o primeiro lugar que o impostor vai. Jamais fique lá se só tiver um jogador além de você porque se você não for o impostor, é provável que o outro seja. Espere ter dois ou mais jogadores e cuidado para o impostor matar, reportar e te acusar. O "matou na minha frente" ou "matou e reportou" é famoso.

         As câmeras parecerem seguras, certo? Então, por que não passar o jogo todo lá apenas vigiando? Porque enquanto você estiver distraído, o impostor pode sair do duto atrás de você e te matar. Se estiver na vigilância e mais alguém entrar, cuidado? Impostores gostam de matar quem está nas câmeras para não deixarem testemunhas. Pelo menos, eu gosto.

             A sala onde se passa o cartão só tem uma saída e não é aconselhável entrar nela se houver alguém lá, já esperando. Ontem, um impostor sabotou o oxigênio e eu e mais três jogadores fomos até lá reparar, mas o impostor estava esperando por nós e matou o primeiro que entrou na sala. Uma boa jogada dele se não tivesse testemunhas...

            Fazer scan na presença de alguém pode provar sua inocência, certo? Mas o impostor adora matar durante o scan, por isso, só faça na presença de três ou mais, ou deixe por último como argumento para provar que é inocente.


Se você é impostor...


Não acuse os outros impostores! Vocês estão do mesmo lado e querem a mesma coisa!

Uma dica é ficar longe dos outros impostores para que eles não possam te acusar e sempre deixar uma vítima ou outra livre para que ela possa testemunhar a seu favor.

Não acuse todo mundo e ainda mais sem provas porque podem suspeitar de você. Um erro comum que os impostores cometem é acusar qualquer um.

Não fique em silêncio! Isso pode ser usado contra você. Fale qualquer coisa. Se estiver desconfiado de alguém, diga que SUSPEITA não acuse diretamente, se o suspeito não for eliminado, fique longe dele porque se for o impostor, pode te matar. O pior é que poucos jogadores reparam nisso depois, por isso, esteja atento.

Não siga muito alguém. Se não conseguir matar de primeira, mude o alvo para não ficar óbvio.

Bem, essas são as dicas.

Espero que tenham curtido.

Contem para mim com qual cor vocês costumam jogar e como sofrem jogando Among Us. Beijinhos e até o próximo post!



Cansei do descaso com os ficwriters!

 

Pois é, meus caros, eu oficialmente, desisto de postar fanfics originais no Wattpad e em qualquer outra plataforma semelhante. Se o plágio me preocupava muito, parece que o Wattpad está facilitando isso, além de vazar informações sigilosas dos usuários. É claro que se você quiser saber dessas coisas, tem que procurar a fundo e com paciência porque parece que a empresa encobre essas coisas, mas uma fonte ou outra sempre acaba vazando. A gota d'água deixar as histórias em domínio público e autorizar o uso do control c/control d. Não é fácil criar uma história, a gente chora, ri, se zanga, enfim, se doa 100% para um infeliz simplesmente vir, copiar seu trabalho e ainda ter a cara de pau de dizer que foi ele que inventou tudo... Nem que ele fosse tão louco ou iludido quanto somos. kkk. Não. Eu não sou trouxa. Foda-se esse tal Wattys, eu posso concorrer a outros prêmios se quiser.

          A Amazon também não anda lá essas coisas, amigos... Com as políticas de devolução, por mais que seu ebook custe míseros R$ 1,99 sempre terá um espertinho para comprá-lo, lê-lo e depois devolvê-lo. Se a pessoa pelo menos deixasse algumas estrelas e um comentário, o autor já sairia no lucro, porque se o problema para a devolução fosse não ter gostado de sua história, beleza... Você saberia e poderia melhorar, mas quando não te deixam uma única crítica, se torna desanimador, viu?! Parece que não valorizam seu trabalho como escritor, e dói quando você ama escrever.

          Você investe tempo e dinheiro e espera algum retorno, mas só recebe... NADA!

         Eu até ganhei um dinheirinho bacana vendendo ebooks na Amazon, mas não paga a publicação completa (capa, revisão, diagramação, ISBN, direitos autorais) de um livro. Eu ganhava mais vendendo livros através da Agbook! Por isso, eu não pretendo permanecer por muito tempo na Amazon. Vou converter meus ebooks aos poucos - porque eu também não sou rica - e migra-los para o Livrorama e Perse, que vende pelas americanas e também na Amazon.

         Os livros físicos andam caros, eu sei. Não valorizam os escritores no Brasil! Mas eu encontrei a solução para esse problema, sem precisar recorrer aos ebooks. Escrever livros com menos páginas. Além de pagar mais barato na revisão e diagramação (já, que, normalmente, cobram por páginas por esses serviços), o preço final sai mais em conta para o leitor. Claro, que outra solução é publicar logo por uma Editora Tradicional, mas, acredite? O preço final pouco muda, e você ainda pode gastar mais. 

       Foda mesmo é quando o escritor tem livros enormes como eu. Quando eu escrevia fanfics, não tinha muita noção do quanto eu estava escrevendo. O que importava era a quantidade de capítulos e não o número de palavras. Então, algumas histórias minhas são de cinquenta e três capítulos (cada um com 2.000 a 3.000 palavras) e quando você coloca isso em um arquivo do word em formato A5, dá mais de 400 páginas (e pode variar se o número de palavras for maior ou menor). Eu me assustei com o terceiro volume de Elo porque deu 600 páginas. Sem condições de publicar um livro de 400 ou 600 páginas porque ninguém lê e ninguém compra, a menos que eu fosse o Stefen King!

          Aqui no blog, você tem a opção de ouvir o conteúdo em vez de ler, mas não é a mesma coisa com um livro físico. Certo? O valor ficaria absurdo.

       Eu amo fanfics! Adicionei algumas de Gotham bem legais e pretendo continuar lendo, mas eu finalmente entendi que Fanfic tem de ser apenas uma história minimamente criativa, sabe? Tipo um Imagine ou Preference para que ninguém roube as suas ideias porque estamos nadando entre tubarões famintos e inescrupulosos, que não pensam duas vezes antes de se apropriar de algo. 

           Eu acredito que para mudar isso, o correto seria os sites de fanfics fazerem uma avaliação das melhores histórias (avaliando escrita e originalidade, principalmente) e torná-las pagas, não apenas algumas, mas a maioria, e permitir que somente quem pagasse, lesse a obra paga. Isso acabaria um pouco com os desesperados que fogem para a Amazon para ganhar alguma coisa e nem sempre ganham o suficiente.

        Eu não te conheço e não sei qual a sua ambição como autor, se deseja se tornar um escritor e ter um livro publicado ou se apenas escreve como um passatempo, mas se suas histórias não receberem a atenção que merecem, então, repense se vale a pena continuar. Esse é um sonho mais difícil que ser cantor porque você precisa fazer mais que ter talento, precisa lutar para conquistar seu espaço, tem de fazer as pessoas te conhecerem para depois conhecerem seu trabalho... Uma estrada difícil para quem se sente confortável no anonimato, mas se esse é seu sonho e MEU sonho, devemos deixar nossa zona de conforto e mostrar a cara, não é? 

      Vou ficando por aqui, indignada, mas firme na luta. Beijos e até o próximo post!

Um mergulho em uma mente doentia

 

 🔞Aviso de gatilho🛑

 Recentemente, uma autora que publica no Wattpad e também na Amazon foi exposta nas redes sociais por romantizar abuso sexual. Primeiro, eu pensei que fosse uma daquelas fics idiotas que muitas pré adolescentes idiotas que nunca beijaram um cara na vida, escrevem, mas, quando li alguns trechos, eu me dei conta de quão doentio aquilo era, pior... Era perturbador, com tantos gatilhos que eu fiquei profundamente deprimida por dois dias.

         Eu sei que já escrevi algumas coisas doentias como Elo, Dark Side e Amor Obsessivo, mas que eu me lembre bem, em nenhuma delas, a mocinha terminou com seu estuprador. Em Dark Side, por mais que algumas leitoras insistissem no incesto e no perdão, eu recusei porque só queria escrever sobre algo real - o estupro - que, muitas vezes, é praticado por um membro da própria família, o que torna tudo mais difícil para a vítima. 

        Foi difícil para mim escrever sobre esse tema porque eu não sei lidar bem. Foram anos sofrendo com medo de homens e de me relacionar, mas, eu tento superar. Não fui estuprada, mas assediada por muitos garotos na época do colegial (falei disso em outro post) e só o medo do que poderia ter acontecido, e também, do que aconteceu, já me traumatizou o bastante. Eu percebi que piorou quando assisti Doce Vingança e me arrependo até hoje de ter visto esse filme, porque intensificou meu medo. Eu achei que poderia superar se escrevesse sobre ele. Então, criei Elo, e acho que consegui passar toda a minha impotência através da protagonista, mas foi difícil. Muita gente não entendeu a mensagem e pensou que eu fosse só uma psicopata ou estivesse tentando chamar a atenção, mas, no decorrer da história, eu fui tentando humanizar as personagens, mostrar que a própria protagonista não era muito sã, e sei lá se consegui passar a mensagem.

              Estou trabalhando na adaptação de Elo e como eu gosto do Merlin, mudei a personalidade e história dele, justamente para que ninguém me acuse de romantizar nada. Desde os primeiros capítulos do livro, eu deixo claro que Merlin sobre com Borderline e a Neelam com esquizofrenia. Não estou tentando romantizar nada. Novamente, estou tentando entender aspectos da minha personalidade, porque eu sei que minha forma de amar e ver o mundo é diferente, e eu tento transmitir isso através de meus personagens. Porque eu ando mais sensível que antes, não tenho mais condições psicológicas de  escrever sobre abuso sexual, por isso, eu retirei isso de Elo, preferindo focar no movimento Anarquista e nos ideais que o mesmo representa, além é claro do romance complicado de Neelam, suas crises, e o velho e bom suspense. Teremos um assassino em série? Não! Teremos mais de um! Eu amo escrever suspense por isso, me dedicarei como nunca nesse livro. Pode demorar para sair, mas, acredito que valerá a pena esperar.

             Quanto a Amor Obsessivo, vale repetir novamente que alterei o final justamente para que não houvesse romantização. Ficaram alguns vilões vivos? Ficaram, mas, talvez, porque essa autora que vos escreve, planeje uma continuação futuramente, e todos sabem, que suspense sem vilão, não é suspense. Certo? A menos que eu fizesse a protagonista surtar e matar seu amado Elliot. Não queremos isso, queremos? Não mesmo!

            Eu ainda não lancei Dark Side como livro, mas já quero avisar que, indiretamente estará conectada a Elo, com a participação de um dos personagens, por isso, se gostar de Elo, leia Dark Side. E, por favor, pessoinhas que lerem meus livros na Amazon, deixem suas avaliações para eu saber se vocês odiaram ou amaram, para que eu saiba se estou melhorando como autora. Eu gostava da época das fanfics porque meus leitores eram sincerões e sempre diziam o que gostaram ou não, e não tinam medo de sentar a chinela nas cabeças de alguns personagens. Eu sei que tem muitos autores que são grossos e não gostam de ouvir críticas, mas, quero que saibam que não sou como certas @ e que ao contrário delas, eu aceito todas as críticas construtivas. E, mais, eu adoro essa interação entre autor e leitor porque são vocês que leem a história que ajudam o escritor a caminhar para o rumo certo, caso se desvie. Já perdi as contas de quantas histórias, meus leitores me ajudaram a terminar, de quantos personagens vocês me brindaram. Eu juro que se um dia, eu ficar famosa, lembrarei de vocês porque vocês sempre estiveram lá quando precisei. Obrigada!

                Eu sou contra romantização de qualquer forma de abuso! Já disse uma vez que nunca gostei daquelas histórias de Camren em que a Camila sofria com algum transtorno mental e a Lauren namorava com ela, mesmo tendo consciência de que a garota tinha a idade mental de uma criança de três anos. Chega a ser assustador! Não estou citando nenhum autor em particular, até porque seria difícil, já que existem inúmeras histórias assim nessa categoria. 

        Não é hipocrisia da minha parte, mas, quem entende o mínimo de transtornos mentais, que se dá ao trabalho de fazer uma pesquisa decente sobre o tema, deveria entender que há transtornos que permitem a pessoa de ter uma vida quase normal, como a esquizofrenia, por exemplo. Claro, tudo depende de como a pessoa se comporta. 

         Eu não sei você, mas, independente da idade, acho errado namorar com uma pessoa que age como uma criancinha. Não estou falando de Síndrome de Peter Pan, porque nos dias atuais, muitos adultos são assim, mas, de transtornos graves que afetam o raciocínio lógico e a personalidade de um adulto. Se uma pessoa se comporta como uma criança, se acredita ser uma, então, é errado forçá-la a agir como um adulto.

          "Ah, mas é fofinho", e doentio! Sabe o que eu penso disso? Que esse tipo de pessoa que escreve essas histórias, está imaginando uma criança no lugar da personagem, ou, seja, você já sabe que essa pessoa não é boa coisa.

         "Ah, mas todo mundo escreve história assim e não dá nada, não".

      NÃO dava, ANTES! Mas, agora as pessoas andam mais atentas e expondo sem dó quem faz isso. Vamos evitar a dor de cabeça e exposição indesejada e apagar ou consertar essas histórias. Sempre tem como consertar. Por exemplo, em vez de a moça ser tão doente, ela poderia sofrer de amnésia temporária, ou cegueira... Já que você quer tanto escrever sobre alguém doente, busque algo um pouco menos sombrio, ou pelo menos aceitável. Poxa! Eu só vejo histórias com protagonistas cegos nos gêneros terror e suspense, nunca em um romance! 

       E quantos aos psicopatas, tudo bem, se você quer um psicopata fofo, mas, para ele ser fofo, lembre-se que ele não pode ultrapassar certos limites, ou seja, na realidade, ele não deve ser um psicopata, apenas Sombriamente Fofo como um "vampiro vegetariano" (oh, não, as pessoas falam tanto de Crepúsculo que eu acho que meio que virei fã, dorga), sacaram?

       E acho legal exporem essas histórias tóxicas, mas queria pedir para terem cuidado e avisarem antes que o tema é sensível, porque nem todo mundo tem estrutura psicológica para lidar com esses assuntos. Eu preferia ter evitado ler, mas todo mundo só jogou na timeline e quando me dei conta já tinha lido. Enfim, é isso. Vamos ouvir nossos leitores quando eles pedirem para pararmos ou pegarmos leve porque nem todo mundo suporta mergulhar na mente doentia de um estuprador. Obrigada. ©

            

Fanfic: Quem é Anna?

 

 

Não pensei que algum dia fosse mudar de ideia e voltar a postar uma fanfic, mas, confesso que sinto falta. Deus sabe que tentei postar P.S: Eu Te Odeio, mas broxei. Pesquisei então por um aplicativo que me oferecesse uma forma de segura de postar minhas fics e encontrei o app NovelToon (também conhecido como Manga Toon). Assim como o Wattpad, ele te oferece a chance de ganhar dinheiro com suas histórias, mas é preciso que sua história tenho no mínimo 20 capítulos e 20.000 caracteres, pouca coisa para quem escreve muito como eu. No entanto, o que mais me atraiu foi a possibilidade de você poder postar seu próprio mangá e, também criar Chat Stories. Sempre quis postar uma.
           Você pode ler tanto pelo site Manga Toon quanto pelo app NovelToon, mas, eu recomendo que utilize o app porque a leitura é melhor - especialmente para Chat Stories -, sem contar que você pode favoritar, comentar, e criar suas próprias histórias. 
            Eu pretendo repostar P.S: Eu Te Odeio, mas, por hora, estou postando "Quem É Anna?", um mistério intrigante, e gostaria de convidá-los a lerem. Futuramente, lançarei a versão física e adaptada dessa história pela Perse. Quem quiser ler pelo NovelToon basta digitar o nome da história no campo de busca, ou o meu nick "Nielee Bloom".
             Logo mais, deixo a sinopse e o link da história:

Sinopse:Perdoar, esquecer e seguir em frente... Pode ser fácil para algumas pessoas, exceto para Anna Reis. Ela não quer ser apenas mais uma página virada para a escritora Ellie Vidal, e não vai parar até conseguir o que quer.
          "Se continuar me deixando de fora, isso vai te assombrar".

 
 Ou leia no Wattpad👇

Desafio: Escrita Criativa (junho)

Imagem por Makeagif

 Olá, queridos? Saudades? Espero que sim. Agora há pouco eu estava buscando por temas para escrita criativa e esbarrei no blog da Tay Barboza e me deparei com um desafio proposto por ela. Resolvi fazer algo semelhante e por isso, trouxe um novo quadro mensal para o blog que será a proposta de temas para Escrita Criativa. Como hoje já é dia sete e eu só tive essa ideia hoje, teremos sete dias a menos nos nossos temas, ok? Lembrando que não importa o gênero com o qual você trabalha, esses temas propostos servem para quase todos os gêneros, e se não servirem, poderá te fazer bem, sair um pouco da sua zona de conforto. Se usar algum, por favor? Seja gentil e me informe, deixando o link para sua história, será um prazer lê-la, e se eu não ler, pode ter certeza de que outra pessoa que vir o comentário, poderá se interessar. Use a hashtag #desafiodeescritadabloom e compartilhe com seus amiguinhos. Mês que vem, eu trarei outro desafio para vocês. Mas será que vocês dão conta do recado? Olhem lá, hein? Rsrs.
           Algumas das ideias, como vocês poderão observar vieram de séries como Lost e Supernatural, outras, vieram de filmes como o Massacre Da Serra Elétrica e Dia Dos Namorados Macabro, e outras, de músicas e episódios de Animes e Mangás. Também citei creepypastas e, até relatos (tem uns assustadores nos meus blogs). Não sei se vão pegar todas as referências, mas não importa. O importante mesmo é se distrair nesse momento, e que melhor forma do que escrevendo? Bora escrever, então?



1. Você encontra uma carta estranha em suas coisas, com a sua caligrafia e descobre que foi escrita do seu eu futuro para o seu presente. Ele tem uma mensagem importante para te dar. Qual é essa mensagem?

2. Você é um vilão engraçado que não leva o menor jeito para ser malvado e sempre que tenta fazer algo maldoso, isso não sai como esperado, ainda assim, você se justifica e afirma que isso foi muito maldoso, mas no final, quando você tem a chance de ferrar realmente seu grande rival, você não ferra porque gosta dele e deixa isso transparecer levemente, mas afirma que só o salvou porque todo Coringa precisa de seu Batman. Rsrs.

3. Você sonha em ser um (a) dançarino (a), mas sofre um terrível acidente e mergulha em uma fase sombria. Como você superará essa fase? Talvez, encontre consolo em uma nova forma de arte...

4. Você ama muito fazer algo, mas, por conta de uma doença incurável, logo, não poderá mais fazer o que gosta, e se você descobrisse que quem te deixou doente é justamente a pessoa que você mais ama só porque a mesma queria toda a sua atenção? Você se vingará? Buscará justiça? Ou será tarde demais para você?

5. Você está entediado e nem a internet te satisfaz mais (ou, talvez, você não tenha mais uma) e seu único passamento é observar as casas de seus vizinhos e tentar adivinhar o que eles fazem, até que você percebe que um deles age de forma incomum e parece esconder um segredo, mas esse vizinho é justamente aquela pessoa por quem você tem uma quedinha. E agora? Até onde sua crescente curiosidade o levará e quais as consequências disso?

6. Seu amor era muito romântico e sempre lhe mandava flores no dia dos namorados, mas ele morreu a um ano e você ainda sente muita falta dele, nesse dia dos namorados, você recebe flores e... Elas foram enviadas por ele. Como isso é possível?

7. Você não acredita em seres folclóricos, acha tudo uma grande besteira e costuma zoar quem acredita, até que um dia, você assiste um vídeo no You Tube sobre um suposto encontro de uma testemunha com um ser do folclore brasileiro (vamos valorizar nosso folclore ^_^) e acha que é uma farsa, porém... Você é surpreendido quando em uma noite, voltando sozinho para casa, esbarra justamente com o ser que você jurava não ser real. Como foi esse encontro? Amigável ou assustador?

8. Você mora em um lugar afastado da cidade e em uma manhã quando se levanta, encontra uma criança em seu portão. Você tenta ligar para pedir ajuda, mas o sinal é fraco e você não consegue ligar. Conversando com a criança, você descobre que ela foi a única sobrevivente de um massacre, mas não acabou aí... O assassino está vindo atrás dela. Quem é ele ou o que é ele? Como você fará para se proteger e proteger a criança? Tic tac, tic tac...

9. Você se apaixona por um ser fantástico (fada, elfo, selkie, etc) e descobre que não poderão ficar juntos por muito tempo, a menos que você aceite ir para o outro lado, o que significa morrer para esse mundo. Você aceitaria?

10. Tente algo com a seguinte frase da música Jamais de Charlotte Gainsbourb: "Você pensa que você me conhece, esse é o seu problema".

11. Escreva uma carta como se fosse para alguém próximo, dizendo o quanto o despreza, mas termine a carta, admitindo que você só odeia a pessoa porque não consegue deixá-la de amar e que ela nunca lerá aquela carta porque você a rasgará em seguida.

12. Você desperta em uma cidade fantasma e acredita estar sozinho até encontrar com um pequeno grupo de pessoas que está na mesma situação que você. Vocês se unem para conseguirem deixar a ilha, mas pessoas começam a desaparecer (ou serem assassinadas) e vocês ficam desesperados sem saber em quem confiar. Um de vocês é um demônio disfarçado e só quer se divertir, voltando uns contra os outros. Como sair dessa, agora?
 
13.Você descobre que não é real, que é o fruto da imaginação de outra pessoa. Como se sente a respeito?

14. Você fica preso dentro de seu jogo favorito
 
15. Você troca de corpo com seu crush

16. Você é Deus e deve contar como se sente a respeito de toda a sua criação, há algo que te incomode? Você está satisfeito com os humanos e o mundo? Por que?
 
17. Você está morrendo e ganha a habilidade de viajar no tempo uma única vez, para onde iria e por que?
 
18. Você se muda para uma nova casa e encontra uma caixa em seu sótão com coisas do antigo morador (ele deve ter a mesma idade e sexo que você) e, por curiosidade, acaba mexendo nessas coisas e descobre que tudo o que você não fez (ir a uma festa ou ou viajar para determinado lugar), ele fez e tudo o que você fez (ir a um evento, salvar um gato), ele não fez, mas há algo estranho aí... A última carta revela algo que mudará de forma surpreendente sua vida (e o que será?).

19. Você sente na pele sua música favorita se tornando realidade (espero muito que você não goste de uma música triste).
 
20. Você acorda e percebe que está preso no último filme que viu (pois essa é velha, mas como seria? Qual filme você viu por último? Hmmm.... Tomara que não tenha sido Invocação Do Mal muahahaha).

21. Você cria o namorado perfeito em um jogo virtual e no dia seguinte, seu "namorado" se torna real e a melhor parte é que sua realidade sofreu uma alteração a ponto de todos acreditarem que você sempre namorou esse cara. O que acontece a seguir? Ele é tão perfeito a ponto de te assustar? Ou, talvez, você tenha exagerado na dose e ele seja um pouquinho... Possessivo?
 
22. Você lê a Creepypasta do Jack Risonho e desdenha dela, mas, por muito azar, ouve a famosa "Pop Goes The Weasel" e começa a ser perseguido por esse palhaço não tão fofo... Você sabe que para derrotá-lo, terá de achar a caixinha musical dele e tentar prendê-lo nela novamente, mas como fará isso com o tempo contra você? (sugestão: você pode ser um pai, mãe ou irmã (o) tentando salvar uma criança).

23. Você é perseguido enquanto pedala por um duende ruivo e barbudo, que te persegue incansavelmente. Como isso termina?

Como trocar o template do blogger

Imagem por Google


Trocar o template do Blogger é muito simples, mesmo, se você for iniciante e não sacar muito disso. Para começar, você deve acessar "Tema" como na imagem abaixo.


A seguir, clique em "Fazer Backup/Restaurar", como na imagem abaixo.




Então, clique em "Browse" e selecione o arquivo XML (template), clique em Upload.





Espere o template carregar, e pronto, é só clicar em Visualizar Blog.
Você pode encontrar Templates grátis para blogs nos seguintes links abaixo. Para salvar o template, basta clicar em "Download" e você será redirecionado a a página de download, onde deverá clicar em "Free Download". Uma vez que o arquivo estiver baixado, você terá de clicar sobre ele e selecionar a opção "Extrair tudo", quando uma pasta será criada com o template, é o documento XML que você deverá upar no blog. Se a opção "Extrair tudo" não aparecer quando você clicar sobre o documento, significa que você precisa baixar um extrator de arquivos zip.©


Sites com templates grátis:


Teru Teru Bozu, o boneco que atrai chuva

Imagem por Daniele Claudino

Teru-teru-bozu, teru bozu
Faça amanhã um dia ensolarado
Mas se chover você estará chorando
Então eu cortarei a sua cabeça com a tesoura
(Trecho da canção de Teru Teru Bozu)

 Ah, os japoneses são maravilhosos! Não bastassem terem criado os melhores animes e mangás, e claro, os melhores filmes de terror, possuem tradições encantadoras. Sempre me surpreendo quando esbarro com uma outra. A que me chamou a atenção essa vez, foi a do bonequinho para espantar a chuva, o Teru Teru Bozu, que, além de fofo, funciona mesmo! Bem, para mim, funcionou, pelo menos. Eu o criei a uns três dias e estava fazendo muito frio e chovendo muito. Geralmente, eu amo quando o tempo fica desse jeito, mas... Eu queria ver se o bonequinho realmente funcionava. A primeira noite, o tempo permaneceu fechado, mas não choveu. A segunda também foi ok, mesmo que ameaçasse chover o o tempo todo, e hoje... Finalmente, tem um belo dia ensolarado. Talvez, seja coincidência ou não, mas, seja como for, eu sempre levo muita fé na magia japonesa, e se eles afirmam que Teru Teru Bozu funciona, então, funciona! Rsrs.

Como fazer o seu 


Como você pode observar na imagem acima, não precisa ser nenhum costureiro ou artesão, basta ter um pedaço de pano branco médio (pode ser um guardanapo, feltro, ou, mesmo, uma camiseta velha que não usa mais), um barbante (para pendurá-lo), canetinhas, algo para fazer o enchimento (algodão, fibra, retalho ou papel) e algo para fazer um belo laço ao redor do pescoço dele (pode ser uma fita colorida ou um novelo).
         Pegue o que você escolheu como enchimento e coloque no centro do tecido, então, forme uma espécie de trouxinha, e com o novelo (ou o quer que tenha escolhido para ser o laço), enrole-o e dê um nó, fechando a trouxinha, dê um laço caprichado e está pronto o corpinho de seu Teru Teru Bozu. A cabeça não precisa ficar totalmente redonda, mas se ficar, conferirá um ar mais elegante ao seu boneco. Com as canetinhas, é só você, desenhar os olhos e a boquinha dele. Capriche! Bem, feito isso, pegue cola de artesanato ou quente e prenda o barbante na parte de trás do boneco. Forme um círculo com o barbante, unindo as pontas e colando-as na cabeça do boneco como na imagem a seguir:

Imagem por Daniele
Ou una-a ao laço do pescoço do boneco, mas a cabeça ficou pendendo para frente quando tentei unir o barbante ao laço do pescoço. Você também pode grampear se conseguir. Então, finalmente, pendure seu Teru Teru Bozu na varanda de sua casa ou em sua janela. Se quiser, pode deixá-lo na guarda da cama (o meu está) mesmo, o importante é ter fé e, claro, ser "gentil" com Teru Teru Bozu, ameaçando cortar a cabeça dele, caso chova. Ah, se sua intenção é justamente que chova, Teru Teru Bozu também pode ajudar, bastando apenas pendurá-lo de ponta cabeça. Legal, não?©
              Você já fez algum Teru Teru Bozu? Funcionou? Se fizer um, pode mandar a foto para o seguinte email: adancadasfadas@gmail.com ou contar nos comentários como foi sua experiência. Um beijo e até o próximo post!
            


Fonte:

A importância do anonimato

Imagem por Pixabay
Nos dias atuais, quando se é tão fácil virar uma celebridade da noite para o dia, poucas pessoas esquecem de se preservarem e a importância de manter um pseudônimo.
          Quando se é uma Figura Pública, por assim, dizer... Deve-se tomar cuidado com cada foto que posta e cada comentário que faz porque todos estão de olho e, embora, você possa alegar que não é famoso, é melhor não arriscar ter seu nome real envolvido em alguma polêmica futuramente. Na velocidade que as coisas acontecem, uma simples piada inofensiva pode ser usada contra você por gente que adora tirar as coisas de contexto, sem contar que é preciso maturidade e uma boa saúde mental para enfrentar os haters que veem como consequência da popularidade. 
           Eu sempre entendi as consequências de ser popular e, por conta disso, nunca me permiti ir além do que fui. Sempre que meus seguidores se tornavam ávidos demais por manterem contato comigo, eu aproveitava, claro... Mas, logo depois, desaparecia por um tempo para deixar as coisas esfriarem. Essa tática tem dado certo para mim e me ajuda a não surtar porque tenho problemas em confiar em estranhos e interagir com eles, e isso não é nenhum transtorno. Foi a forma como foi criada, para não falar mesmo com ninguém que não fosse próximo a mim, é a forma como minha família evita que estranhos se metam onde não são chamados, especialmente, com essa vizinhança fofoqueira... Mas isso é outra coisa.
             Eu amo meus blogs, mas, também amo meus livros e estava cada vez mais difícil me dedicar exclusivamente a eles com tanta gente me procurando para me cobrar posts e fazer perguntas sobre elementais e magia. Chegava a ser frustrante porque eu me perguntava "será que vou ter de publicar livros sobre fadas e elfos para ser lida?". Eu quero escrever livros sobre elementais, mas por amor e não por dinheiro. Talvez, alguém aqui ria e diga que eu sou trouxa, que o mundo é movido a dinheiro, mas escrever é muito pessoal para mim. Infelizmente, eu ando tendo uns problemas que andam me impedindo de escrever como antes e estou preocupada. 
               Minha visão continua diminuindo, se tornando cada vez mais embaçada, mesmo que eu tenha comprado novos óculos, e sinto meus olhos e minha cabeça doendo muito, além de me sentir tonta. Vou fazer alguns exames, mas estou com medo de perder a minha visão. Eu acho que não conseguiria sobreviver se perdesse minha visão. Sério? Isso acabaria comigo. Não teria mais forças para continuar. Tudo o que eu tenho é minha escrita. Sem isso, eu não tenho nada.
               Mas, voltando ao assunto, enquanto muitas pessoas tem se tornado mais abertas e escolhem compartilhar suas histórias de vida com os outros, por outro lado, há muitas pessoas insensíveis que não tem dó de dizerem o que pensam. Independente do que os céticos digam, eu sempre acreditei e sempre acreditarei no paranormal, mas, não compartilharei mais as minhas experiências com meus leitores - pelo menos, não abertamente -, porque dói, você abrir sua alma, contar algo que te tocou profundamente, e alguém que não te conhece, dizer que você está mentindo, ou que é esquizofrênica. Eu vou contar um segredinho para vocês, amadinhos... Eu já pedi para minha mãe me levar a um psicólogo quando tinha 12 anos e, depois, novamente, aos 17, e nenhum deles me diagnosticou como esquizofrênica. Se eu fosse doente, com certeza, tomaria meu remédio e não perderia tempo, me dedicando aos blogs de ocultismo. Eu não teria nenhum problema em assumir, se fosse esquizofrênica, aliás, podem ter certeza de que teria um blog contanto como seria a experiência porque ainda há muito preconceito sobre isso e, é triste que muita gente se esqueça que os doentes mentais também são gente como gente, com sentimentos. Eles sofrem muito por não entenderem o que se passa com eles. Eu tinha me feito a promessa de me tornar enfermeira para ajudá-los porque eu me interesso muito por saúde mental e, vi como andam tratando alguns pacientes de forma desumana. Infelizmente, por causa dessa pandemia, eu tive que parar minha rotina, e tive tempo de refletir... 
               Mesmo que eu seja empática, não sirvo para ser uma enfermeira porque ainda não consegui superar meu medo de sangue e de agulhas. Quase desmaiei quando fui furada no meu último exame. Só de pensar que tenho um exame de sangue para fazer, eu fico arrepiada. Então, eu me voltei para os animais. Sim, eu sei como é ser uma veterinária, mas estou pensando mais em Auxiliar de veterinário porque eu quero, eu posso, e eu vou fazer a diferença nesse mundo que quase está enegrecido com tanto ódio, dor e preconceito.
                Não desisti dos meus blogs, mas, agora, eu faço isso sob um pseudônimo (não interessa qual), que é a minha segurança. Não é que eu sinta vergonha de ser bruxa, eu não sinto, mas preciso respirar, e algumas pessoas, mesmo sem querer, não entendem isso, eu explico, mas elas insistem... Isso me elevou minha ansiedade às alturas porque é horrível quando alguém fica te perseguindo e você tem de pensar em cada palavra que vai escrever, é horrível. Não estou falando isso para ninguém em específico, nem para todos os meus leitores, que isso fique bem claro! Vocês podem falar comigo, mas, não podem me pressionar e exigir que eu faça coisas que não quero fazer... Não, eu estou falando de pedir posts, isso, vocês podem... Mas são outras coisas que algumas pessoas pedem e dizem que me chateia. Eu apaguei minhas antigas contas de e-mail por conta do assédio que vinha sofrendo de algumas pessoas, excessivamente irritante, que não entendiam que eu não podia ajudá-las e não sabiam quando parar.
                    Eu sempre tive orgulho desse nome, "Daniele Claudino", porque foi a maior herança que meu pai me deixou e, de alguma forma, eu queria eternizar isso, mas se tem uma coisa que me arrependo amargamente foi de ter revelado meu rosto para os estranhos. Não tinha nem porque eles terem conhecimento de minhas redes sociais quando eu ainda era tão nova e nem sabia direito o que estava fazendo...
                  Nos dias atuais é impossível para uma autora não ter um perfil na rede social para divulgar seu trabalho, é verdade, mas me incomoda tanta exposição. Futuramente, eu vou pagar alguém para fazer um desenho para usar no lugar da minha foto, porque eu quero que as pessoas julguem o que eu escrevo e não a minha aparência. Quem eu sou, não importa, mas, sim, o que eu escrevo. Se eu quisesse fama, estaria no You Tube, fingindo ser a garota fofa que não sou, ou, quem sabe, usando Face tune para disfarçar minhas imperfeições, mas, eu não quero ser "perfeita", só quero ser eu, e após anos, finalmente, sinto que estou me reencontrando.
                   Os famosos falam para você se expor e expor seus problemas, eu sou totalmente contra porque quando você se expõe, se não estiver suficientemente forte, poderá se machucar ainda mais porque as pessoas são maldosas e se puderem apontar todos os seus defeitos na sua cara, elas apontarão sem nem saber como você está ou como ficará com o que ouvirá, então, não cometam a tolice de se abrirem para o mundo. Se abram para Deus, mas nunca para o mundo. Se você sente necessidade de falar sobre o que te machuca, eu entendo e te apoio, mas faça isso de forma anônima porque a cruel realidade é que eles não ligam, eles não se importam. Se souberem que você quer se suicidar, são bem capazes de te entregarem uma corda e te encorajarem a irem em frente. Eu já presenciei muitas situações assim, mas, eu entendi uma coisa... Não adianta buscar ajuda no lugar errado.©


O Amanhecer Das Feiticeiras


Sinopse: Ananda e Lucy são bruxas que lidam de formas distintas com seus dons, enquanto Lucy teme ver espíritos, Ananda se esforça para se tornar uma Viajante Astral. Ambas se unem a outras três bruxas e a uma caçadora para descobrir quem está matando pessoas inocentes e violando o Tratado de Paz entre as espécies, por isso, se tornam alvos de um inimigo oculto. Quando não sabem mais em quem confiar, todos são suspeitos, inclusive, elas mesmas.


➹Você pode ler alguns capítulos do livro, clicando aqui ⇒ https://www.topleituras.com/livros/amanhecer-feiticeiras-1668
➹Siga também o Pinterest para conhecer melhor as personagens do livro ⇛ https://br.pinterest.com/nieleebloom/o-amanhecer-das-feiticeiras/

Você encontra o livro à venda nas Americanas, na loja da editora Viseu, e na Amazon.

Saudades dos antigos paqueras de Amor Doce

Imagem de Ryo Taka por Pixabay



Faz anos que jogo Amor Doce e se você me perguntar, ainda não passei do episódio 26 na High School, e já sofri com a University Life. De todas as personagens de Amor Doce, as que não deveriam ter sido retiradas eram Lysandre e Kentin. Sério! Eu sempre fiquei entre os dois e aí eles são deixados de lado assim de repente. Foi difícil porque o Nathaniel e o Castiel são tudo o que o Lysandre e o Kentin não são.
           Tive de escolher a Priya, mas como ainda não tinha chegado no episódio em que ela aparece na High School, ela era tão estranha para mim quanto o Rayan, mas exatamente porque estar na High School, eu pensei com meus botões e achei que seria mais fácil se apegar a ela a longo prazo, e ela também acabou sendo a minha escolha para Love Life. Ainda acho que deveriam ter liberado a Ambre como paquera, mas ok... A Priya serve (me lembra muito uma garota que conheci, mas ok).
          Gostei muito da transformação que a Nina passou (tanto fisicamente como emocionalmente) e o fato de ela se tornar amiga da docete porque eu sempre gostei da Nina, mesmo ela sendo tão obcecada pelo Lysandre quanto eu. Acho que a docete precisava de uma amiga que não fosse a Rosalya.
           A mudança que a Ambre sofreu também foi para melhor e eu gostei. Espero que ela não volte a ser vilã.
            O Alexy é legal e tal, mas o Armin... Eu estou sentindo uma falta monstra dele desde que joguei aquele spin-off e, ainda que não veja ele como paquera - porque, sério, ele tem a personalidade do meu irmão, Thiago -, acho que não deveria tê-lo tirado. Dói dizer que tiraram o gêmeo errado, mas para que serve o Alexy nesse jogo se não posso dar uns beijos nele? Nem para o miserável ser bi... Volta, Armin, volta?
           Eu gostei do Nathaniel marginal, mas aí, o infeliz já me lembrou um ex zé droguinha que tive e eu senti vontade de estrangular ele, ainda mais quando o meu irmão fez uma piada dizendo que eu deveria escolher ele porque eu tinha cara de quem casaria com um pastor e o trairia com traficante... Quando ele começou a trabalhar com aquele detetive, eu fiquei feliz porque eu sempre achei que ele seria um ótimo detetive, desde a época do High School, eu olhava para ele e o via como um detetive. 
            Quanto ao Castiel, eu também imaginava que sua banda não seria só fogo de palha e que ele iria longe, ainda bem, porque não consigo imaginar o Castiel como um empresário ou um professor. Seria engraçado, no mínimo.
            E aquele spin-off do Lys em que ele é tão deliciosamente ciumento? Eu quero o Lys de volta! Nem para as docetes fazerem um abaixo assinado... Ou para a Chino nos surpreender e fazer ele reaparecer no jogo, mas eu tenho até medo de ele aparecer casado e pai de seis coelhinhos... Dá um frio na barriga só de pensar. Prefiro saber que ele morreu. É melhor.
            Se tem uma única coisa boa nessa quarentena é que fazer login em Amor Doce pode ser vantajoso porque vira e mexe, eles estão fazendo uma surpresa para agradar as jogadoras. Primeiro foi liberar gratuitamente os spin-offs, agora, dar essas fantasias diariamente... Pena que eu soube das fantasias só hoje, mas ficarei mais esperta para não perder nada.
            Estou louca para escrever fanfics de Amor Doce, tenho tantas ideias, mas estou me controlando aqui porque já não acho mais tão seguro postar nada e estou com medo de atualizar minha atual fic original.
             Esse novo sistema de Pa's é bom por um lado, que te permite andar livremente pelos cenários sem gastar tanto quanto antes, mas, por outro lado, é ruim porque colaborou para diálogos desnecessários que agregam pouco à história. Love Life está cheio deles e é um saco. Tem umas personagens que só fazem te enrolar, com histórias que você nem quer saber. Que se dane se a mulher do detetive quer mãe, ou, fulano fez tal exibição... Eu não quero saber. Love Life tem tanta gente adulta sendo adulta, que começo a me sentir velha. É como uma moça lá do Instagram disse: "Eu não queria ter envelhecido na vida real, imagine no jogo?". Deveriam ter deixado a docete eternamente presa no colegial. Não é que eu não goste de University Life, eu gosto, mas acho que não deveriam ter deixado de atualizar o High School, deixasse um High School amaldiçoado, sei lá... Agorinha virão os filhos na Love Life, é como algumas jogadoras estão dizendo... "A docete na minha idade já fez mais coisas que eu, e eu, nada". É difícil... 
            

Os 5 mehores bancos de imagens

Imagem por Pixabay
Não importa se você está buscando novas imagens para ilustrar os posts de seus blogs ou para a capa de seu livro ou projeto, é possível encontrar ótimas imagens, vetores e ilustrações em bancos de imagens e o melhor é que alguns deles são gratuitos, outros, tem um preço super em conta, então, se você não sabia onde encontrar imagens, agora, você saberá.


5. Pixabay


Com muitas opções de fotos, vetores, ilustrações e até vídeos, Pixabay é gratuito para uso comercial e não requer atribuição, o que eu acho muito bom, por isso, é um dos meus preferidos e eu o recomendo. Você pode acessá-lo através desse link:

4. iStock


Com belas imagens de fantasia entre outras, e preços flexíveis, eu descobri esse banco de imagens recentemente, mas recomendo principalmente pela variedade de imagens. É bom se você estiver procurando por uma imagem mais profissional para seu livro. Você pode acessar o site pelo seguinte link:



3. DepositPhotos


Outra opção de banco de imagens pagas, com preços acessíveis e ótimas imagens (especialmente para histórias românticas, encontrei umas imagens muito bonitas). Você pode acessar o site pelo seguinte link:


2. Burst


Esse é grátis como o Pixabay e também tem imagens muito boas, organizadas por Coleções para tornar mais fácil encontrá-las. Você pode acessar o site pelo seguinte link:



1. Unsplash



Unsplash tem coleções incríveis (especialmente sombrias, eu amei!) e o melhor de tudo é que são gratuitas para uso pessoal e comercial e não precisam de atribuição. Você pode acessar o site pelo seguinte link:

Por que é tão difícil lidar com as Redes Sociais?

Imagem por Pixabay
Confesso que fiquei feliz quando anunciaram que o número de curtidas no Instagram não ficaria mais visível porque, de fato, não é saudável postar uma foto só pensando no número de curtidas...Você perde a sua espontaneidade, e será que nos dias atuais isso ainda existe? Sinto saudades do tempo em que as pessoas amavam tirar fotos apenas para ilustrar os momentos que estavam vivendo. Hoje, a tendência é registrar o que NÃO se vive.  Entendo bem disso e a maioria das fotos em que apareço sorrindo como se estivesse feliz da vida, na realidade, eu estava mal humorada ou triste. Por isso, parei de tirar fotos, mesmo quando vejo uma nova escultura legal na minha cidade, prefiro tirar foto apenas da escultura porque qualquer sorriso meu naquela foto seria falso.
          Mas todos os sorrisos nas fotos não são falsos, apenas pose? Sim, mas a diferença no meu caso é que eu não quero mesmo aparecer, porque acho bobo e sem sentido. Desde pequena sempre fui assim, nunca quis agir como os outros e fazer o que eles faziam só porque todo mundo fazia... Não. Eu nunca fui Maria-vai-com-as-outras. Já li relatos de pessoas deprimidas que viveram apenas por likes e porque viveram por likes, quando foram socialmente reprovadas por algo, cometeram suicídio. Acho que gente insegura e redes sociais é uma combinação perigosa. Tudo bem enaltecer seu ego, já fiz muito isso, mas quando os likes eram poucos ou os elogios escassos, eu sofria e me esforçava para agradar. Não quero mais isso para mim, não. Deixo as celebridades para lá, com suas vidas "perfeitamente imperfeitas", elas tem dinheiro para pagar terapeuta se algo der ruim. Se bem que, às vezes, nem o dinheiro as salva. 
          Eu gosto do Instagram porque é legal para divulgar meus livros, mas segui o conselho de uma amiga e criei um perfil pessoal e privado, separado do perfil comercial, para que as pessoas foquem no que realmente importa (no perfil comercial, os meus livros, e no perfil pessoal, eu). Não gosto muito de seguir escritores porque ainda fico comparando minhas histórias com as deles e isso me faz mal. Não posso fazer isso, até porque cada autor tem seu estilo, mas eu os acompanho vez ou outra. Tem uma escritora em especial, que eu admiro muito e, embora eu seja tímida para sempre interagir com ela, é a única que sigo sorrindo porque ela é incrível!
         Recentemente voltei a usar o Tumblr porque é ótimo para postar frases de livros (ou vai ver, sou só eu que segue vários perfis que postam citações e poemas) e até criei um grupo no Facebook, mas o Face me dá uma preguiça... Acho que a plataforma me distrai porque, logo que entro, recebo uma enxurrada de informações que são difíceis de serem ignoradas. O insta, não... Eu rolo um pouco a página e a preguiça já me força a ir logo para o meu perfil e depois de postar algo, sair. Ainda assim, eu uso essas redes na marra e quando não estou a fim de entrar, só deixo os posts programados ou deixo a Gigi ou a Lily postar para mim, como, elas tem acesso às minhas contas, fica mais fácil. Eu confio nelas porque as conheço há anos e, também, a única coisa que importa para mim são meus livros e estão bem guardados no meu pendrive. 
           Só quero aconselhar qualquer um que ler este post a não se cobrar tanto para ser aceito ou popular virtualmente porque a felicidade que isso traz se vai tão rápido quanto vem. Faça seu trabalho e o divulgue, acompanhe seus ídolos, interaja com amigos e colegas, mas não exija a perfeição de si mesmo porque você é humano e humanos são imperfeitos. 
             Eu não estou deprimida, mas fico, se me forço a permanecer em qualquer rede social por mais de cinco minutos. Ainda estou aprendendo a lidar com isso. A internet é maravilhosa, mas não deve ser limitada às redes sociais, estas servem para compartilhar informações e interagir com pessoas, mas não para comparar sua vida às dos outros. Todo mundo diz isso, mas nem todo mundo segue seu próprio conselho. Um beijo, amores, e até o próximo post. ©

O que inspira um escritor?

Imagem por Pixabay
Escritores criam mundos e personagens que podem cativar leitores e, às vezes, suas criações são tão perfeitas ou realistas que nos fazem questionar, teria o autor passado por experiência semelhante (em casos realistas)? Ou, então... Como ele criou isso? Há escritores que não hesitam em assumir que certo caso ou personagem foi inspirado em um evento pessoal, outros, no entanto, nos fazem engolir a seco, o típico "veio da minha cabeça", ou variantes, mas algo não vem simplesmente na cabeça de alguém... A menos que estejamos falando de um esquizofrênico, eu duvido que alguém esteja andando por aí e de repente surja em sua mente toda a história de um livro. Não funciona assim. O processo criativo vem em fases.
         A primeira fase começa com a admiração, é quando o autor se sente atraído por algum ser (fantástico ou não) e começa a imaginá-lo em diferentes situações. Por exemplo: O autor lê Carmilla e se sente atraído pela figura de uma vampira, então, ele pode pesquisar imagens de vampiras no google, pode ler outros livros ou assistir a filmes e séries, ao mesmo tempo em que começa a imaginar "e se...", e tudo começa com esse "E se"...
       Algumas vezes, essa admiração pode refletir nos sonhos do autor e gerar mais inspiração. Independente de ocorrer ou não, ele buscará inspiração nas coisas diárias, imaginando como seria se sua personagem estivesse inserida em sua realidade, o que levantará interessantes questionamentos como: "O que fulana faria se tivesse que dirigir até o trabalho? Ela dirigiria ou voaria? Ela teria um trabalho?", Então, vem a interação com outras personagens; "fulana é sociável ou prefere ficar na dela? Ela lidaria com os outros da mesma forma que eu?".
         Há autores que começam desenvolvendo as personagens primeiro porque a história gira em torno delas e, sendo elas, as mais importantes, deveria começar com elas, certo? Há inúmeras formas de fazer isso, a mais fácil é ao estilo fanfiction, com a criação de uma O.C simples como a seguinte:


*Nome completo:
*Idade:
*Nacionalidade:
*Aparência física:
*Personalidade:
*História:


Uma vez que isso tudo esteja definido, você já tem de onde partir. A história de seu personagem deve ter questões a serem respondidas ao longo da trama, como por exemplo: "Fulana não conheceu o pai, ou fulano busca saber quem assassinou seu irmão", isso se não for o foco principal de sua trama, te salvará de um possível bloqueio criativo. Anotar várias ideias em uma agenda, também pode ser útil e o que você não usar na história atual, poderá reciclar para a próxima.
           Séries e filmes também inspiram e porque você está julgando a coerência dos fatos apresentados ali, você saberá o que funciona ou não para você. Scream Queens é uma série que eu adoro, mas que não recomendaria para alguém que está buscando inspiração para escrever Suspense porque nada faz sentido ali. Entendo o contexto da série, sua pretensão e etc, mas só estou ilustrando aqui que só porque funcionou como série não significa que funcionará como livro, talvez, como fanfic, mas não como livro. Tenho acompanhado algumas resenhas, e percebi que leitores de livros são mais exigentes que leitores de fanfics ou de séries, porque tudo tem de estar perfeitamente encaixado ao longo da história, a protagonista não pode ser indecisa nem perfeitinha e nem ao estilo Chanel Oberlin... O final feliz tem de obrigatoriamente existir e os eventos narrados não podem ser tão traumatizantes aos leitores porque, além de tornar a leitura desconfortável, enseja aversão a uma provável continuação. Alguma vez, você já não esbarrou com uma protagonista que te irritou tanto a ponto de te fazer torcer pelo vilão? No meu caso, eu posso citar a protagonista de O Massacre Da Serra Elétrica 3, que era tão histérica, que eu mesma queria entrar no filme e matá-la. Já o vilão gatinho, interpretado pelo Viggo Mortensen (que vocês, com certeza, conhecem como Aragorn de O Senhor Dos Anéis) me deixou com vontade de me tornar uma Sawyer. 
       Eu já cometi várias vezes, esse erro de criar bons psicopatas e péssimos mocinhos, por isso mesmo, te aconselho a rever seus vilões e mocinhos e ver se eles despertar os sentimentos certos nos leitores. Um mocinho que não desperta empatia não é um bom mocinho. No caso de O Massacre Da Serra Elétrica, é sempre difícil sentir empatia pelos mocinhos, a não ser que seja interpretado por alguém que você goste muito como em O Massacre Da Serra Elétrica - O Início, em que aparece o Mattew Bomer (que só fui perceber que era ele porque li o nome nos créditos já que ele era muito jovem).
           Se os vilões são o centro da sua história, então, danem-se os mocinhos, mas caso contrário... Reveja-os urgentemente.
          Ainda citando O Massacre Da Serra Elétrica, você pode ver como é importante um personagem ser bem construído e o mais realista possível. Uma dia é se colocar no lugar da personagem e se perguntar como VOCÊ reagiria em certas situações. Eu não consigo me imaginar fazendo piadinha diante de um assassino e muito menos, o provocando. As pessoas assistem filmes de terror para sentirem medo e da mesma forma, leem livros do gênero pela mesma razão, então, piadinhas em momentos tensos (se não vierem do psicopata) são inaceitáveis.
        O mocinho piadista é um pé no saco, assim como o mocinho histérico, mas, sem dúvida, o pior mocinho de todos, é o sofredor... Aquele que perdeu os pais, foi morar com uma tia abusiva, foi chifrado pela namorada, espancado no colégio, assaltado, tomou chuva e ainda foi parar em uma floresta onde será caçado por canibais retardados. Aff, sabemos como isso termina... Mais drama e uma morte lenta e sofrida. E o que dizer do mocinho fodão, que é um gato, conquista todas, sabe judô, e é invencível? Se esse cara existe na vida real, quero distância dele.
      Personagens precisam ser mais humanizadas, terem defeitos (nem tantos, pelo amor de Deus) e, também, qualidades (não vamos exagerar, hein?) para que o leitor possa se identificar com ele e torcer pelo mesmo. Também é preciso inovar nas tramas para não termos várias histórias que começam e terminam do mesmo jeito porque já deu, né? Clássicos são bons e fazem sucesso, mas os clichês devem evitados.
       Após a construção de seu personagem, você deve decidir onde irá inseri-lo e é muito importante que os cenários descritos sejam relevantes para a sua história. De nada adianta, sua personagem morar na linda Paris e você perder tempo descrevendo a capital quando a história se passa mesmo no interior de um prédio ou uma casa velha de onde a personagem mal saí. Nesse caso, você deveria descrever é a casa e não a cidade que ela mal explorará. Para cada protagonista há um tipo específico de cenário e ignorar isso é tornar sua narrativa menos realista. Gaste algumas horas em pesquisa - não apenas de cenário -, mas de hábitos e costumes regionais para dar mais autenticidade. Lembre-se: Uma jovem urbana nunca se comportará como uma jovem rural porque elas tem prioridades diferentes e estão inseridas em estilos de vidas opostos. Não ignore isso!
       O universo LGBT é incrível e tem inspirado boas histórias, mas, mesmo essas precisam ser mais autênticas e levar coisas importantes em consideração. Primeiro, nem todo mundo é gay, mas parece que os autores esquecem isso e criam uma história onde todo mundo é gay e feliz. Fala sério? Você já viu isso na vida real? Pense em como seria estranho se sua mãe fosse lésbica, sua prima lésbica, sua avó lésbica, sua tia lésbica, toda as garotas da sua classe, lésbicas também, e até a moça da padaria... Eu juro que já li histórias assim! Isso é assustadoramente fofo, mas REALISMO sempre, então, tudo bem amigas lésbicas para um casal lésbico, mas não vamos ignorar os héteros, por favor? E tentemos ser fiéis à época da narrativa. 
          Princesas lésbicas soam fascinantes para uma bi como eu, mas infelizmente, o preconceito existe e não é de hoje, se houve alguma princesa lésbica na História, ela deve ter sofrido porque ninguém iria simplesmente aceitar a sua orientação sexual e ficar por isso mesmo. Tenho visto exemplos de relações bissexuais na História, mas eles sempre eram discretos ou, no mínimo, secretos (ou quase). Nunca ouvi falar de nenhuma princesa que abertamente tenha se declarado lésbica. Hmmm.... Tinha uma que amava mulheres e era cristã, não lembro se era russa. Houve épocas que o amor homossexual até era admitido na sociedade, mas não conheço nenhum caso oficial para ilustrar. No entanto, levando em conta a ignorância de outros tempos (e também de atualmente), acho improvável uma princesinha lésbica, então, se você quer realismo no seu livro, por favor, não finja que o preconceito nunca existiu porque você deve mostrar a seus leitores COMO e PORQUE enfrentá-lo. Fingir que ele não existe só mostra como você não sabe lidar com isso.
           Eu me inspiro muito nas minhas celebridades favoritas para criar personagens, mas não fico presa pela personalidade delas, desenvolvendo novas personalidades. Sarah Bolger é conhecida por vários papéis como mocinha, e antes mesmo de ela passar a interpretar vilãs, eu já a visualizava como uma. Gosto de imaginar atrizes que interpretam mocinhas, como vilãs, e vice versa. Essa inversão me atraí muito.
             Eu sofro com ansiedade e minhas histórias me ajudam a lidar com isso. Alguns traumas, medos e fantasias me servem como inspiração para algumas histórias que escrevo. É óbvio que sempre tenho o cuidado de colocar aquilo de uma forma subliminar ou distorcida para que não associem a mim, afinal, estou contanto a história de um personagem fictício e não escrevendo uma autobiografia. 
             Algumas histórias foram muito sofridas para mim e eu tive sérias crises enquanto as escrevia. Damas Sangrentas, Amaldiçoados, Elo, Dark Side... Foram as mais difíceis para mim, especialmente as duas últimas porque eu me forcei a enfrentar traumas do passado que eu sabia que tinha de enfrentar para superar. Não superei de todo, mas me fez bem desabafar. É meio desesperador ter de reler Elo enquanto a adapto para livro, mas é necessário. Acho que todas as minhas histórias que meus leitores mais gostaram só os agradou porque eu me permiti relembrar coisas desagradáveis que me marcaram profundamente. Quando escrevi Amaldiçoados, eu estava sozinha, com muita saudade das minhas amigas e, meu único consolo além das músicas dos Backstreet Boys era escrever, então, eu me imaginava em um castelo com minhas melhores amigas e meus ídolos e isso, de alguma forma me consolava. Tinha noites em que eu estava sozinha em casa, e quando começava a chorar porque não tinha ninguém para me ouvir (minha mãe trabalhava e minha única companhia era meu irmão que na época tinha quatro anos), eu escrevia. Isso aliviava meu sofrimento. Me doeu muito ouvir da garota que me plagiou que essa história veio da cabeça dela, quando eu sofri para criar cada linha. Ela só leu e copiou, eu não... Eu fiquei sentada em um canto, pensando em tudo o que eu tinha perdido e lutando para acreditar que as coisas seriam melhores... E só tinha minha imaginação para me consolar.
           Damas Sangrentas, escrevi quando estava lutando para me convencer de que gostar de garotas não me condenaria ao inferno. Por isso que as lésbicas na história eram representadas ou como ghouls ou como bruxas... Porque era assim que EU me sentia, como se estivesse me tornando um monstro. Felizmente, eu vi o lado bom de ser um "monstro" e consegui me aceitar, mas essa história foi importante como transição para mim.
          A personalidade da Niele de Elo refletia uma época triste em que eu me sentia perdida e não sabia que rumo tomar. Ela era desejada pela maioria das personagens masculinas, por que? Será que eu não me sentia desejada ou eu era narcisista? Isso, na verdade, representava um tempo que até hoje, eu queria esquecer... Quando eu tinha por volta dos quatorze anos (se não me engano), eu sofri assédio por parte de vários garotos no colégio. Eles me seguiam nos corredores, tentavam me beijar, teve um que até se esfregou em mim (nojento), e eles diziam coisas horríveis. Alguns moravam na mesma rua que eu e viviam me cercando em grupo e me pedindo para escolher um deles para ser meu namorado. Eu lidava com isso da melhor forma que podia. Eu nem entendia direito o que acontecia e sempre que tentava falar para alguns adultos próximos, eles não davam importância. Isso parou um pouco quando comecei a andar com algumas amigas e me aproximei de um professor que se importava, mas o estrago já estava feito. Eu deixei de confiar em homens, não suporto ver grupos masculinos e se passo por um, eu me sinto assustada, não uso mais saias que mostrem os joelhos (na época eu só usava jeans e a camiseta do colégio) e nem decotes, eu nunca gostei. Tenho medo. Acho que isso pode ter inspirado um pouco a personagem de Dark Side, a qual emprestei meu nome. Como vocês podem ver, nada veio 100% da minha cabeça, foi uns 10% e o resto foi lembranças de experiências amargas que eu precisei de alguma forma, desabafar. Eu não sinto vergonha de compartilhar isso com ninguém porque o que forma uma boa história, é o que ela contém ou não de pessoal, e as minhas sempre trazem um pouco de mim.
          Os filmes sempre me inspiram mais que os livros porque eu posso ver a cores o que funciona ou não para personagens, e pegar emprestado alguns aspectos das personalidades de meus psicopatas favoritos, mas obviamente, os filmes não são minha única fonte. Gosto de ler livros sobre psicologia e também assistir a documentários sobre casos criminais. Não sou do tipo obcecada por serial killers, que adoraria se casar com um... Deus me livre! Meu interesse neles, é exclusivamente por causa das histórias que escrevo. Já quis ser psiquiatra forense, legista e até policial para ajudar a desvendar crimes, mas... Desisti de seguir qualquer uma dessas carreiras porque quanto mais eu lia a respeito ou assistia a documentários, me dava conta de que não tinha e não tenho a frieza necessária para lidar com tudo isso. Eu sempre termino chorando pelas vítimas e com muita vontade de jogar seus algozes direito no inferno. Como escritora, estou segura atrás dessa tela, escrevendo sobre monstros que não existem e que podem ser punidos de uma forma que considero justa.
         Esse é o lado bom de ser autor, fazer o que você quiser, mas sem se esquecer de que há um público julgando e esse público não terá medo de demonstrar sua indignação se você for um autor desleixado. ©
 

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