Damas de branco

 

 A lenda provém da França, de uma mistura de muitos outros elementos folclóricos do país (como Leanan sidhe, Le Grand Bissetere, Glaisting, as Banshee), se refere a um tipo de criatura sobrenatural, meio fantasma, meio fada, com tendências vampiras bem definidas. Através do nome sugere-se que eram mais de uma e que viviam em grupos. Elas eram uma variação das lavadeiras da meia-noite (almas de mulheres que cometeram alguma maldade quando vivas ou negligenciaram suas obrigações religiosas, sendo forçadas assim a esperar em um cruzamento para atacar suas vítimas), geralmente se encontrando nos cruzamentos de estradas ou cemitérios, tarde da noite, em lua-cheia.
        Dizem que tomavam a forma de mulheres muito bonitas; suas peles eram brancas como marfim, e mesmo nas noites de verão, tanto o hálito quanto seus toques eram frios. Todas as noites, dançavam sob à luz da lua, convidando os que passavam a se juntarem a elas. Ninguém recusava, pois diziam que as mulheres hipnotizavam suas vítimas. Uma vez em seu abraço gelado, a pessoa já estava condenada. Elas drenavam todo o sangue e abandonavam o corpo nas margens da estrada. Haviam poucas coisas que protegiam os viajantes das damas. Crucifixo, bênção de um sacerdote, chamar o Santo nome. Contudo, existiam outras formas além da base católica, provando que a lenda é mais antiga do que se imaginava. O ferro era um elemento de proteção com base mais pagã, extremamente antigo. Usado para afugentar demônios, fantasmas e espíritos.

Lobisomem

 

       Lobisomem ou licantropo é um ser lendário, com origem em tradições europeias, segundo as quais, um homem pode se transformar em lobo ou em algo semelhante a um lobo em noites de lua cheia, só voltando à forma humana ao amanhecer.
       Tais lendas são muito antigas e encontram a sua raiz na mitologia grega. Segundo As Metamorfoses de Ovídio, Licaão, o rei da Arcádia, serviu a carne de Árcade a Zeus e este, como castigo, transformou-o em lobo (Met. I. 237). Uma das personagens mais famosas foi o pugilista arcádio Damarco Parrásio, herói olímpico que assumiu a forma de lobo nove anos após um sacrifício a Zeus Liceu, lenda atestada pelo geógrafo Pausânias.
       Segundo lendas mais modernas, para matar um lobisomem é preciso acertá-lo com artefatos feitos de prata.
       As pessoas conhecem o licantropo na forma humana através de comportamentos estranhos, como mudança de comportamento, misteriosa e quase sempre com olhos cansados(olheira), o licantropo na forma humana é uma pessoa muito atenta as outras, sempre desconfiando de tudo como por exemplo, tem muito medo de ser descoberta a humanidade que é uma aberração, porém é muito protetora em forma humana.
        Em algumas regiões, o Lobisomem se transforma à meia noite de sexta-feira, em uma encruzilhada. Como o nome diz, é metade lobo, metade homem. Depois de transformado, sai à noite procurando sangue, matando ferozmente tudo que se move. Antes do amanhecer, ele procura a mesma encruzilhada para voltar a ser homem.          Em algumas localidades diz-se que eles têm preferência por bebês não batizados. O que faz com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.         No interior do estado de Rondônia, o lobisomem após se transformar, tem de atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano.  Há também quem diga que um oitavo filho que tem sete irmãs mais velhas se torna lobisomem ao completar treze anos. Também dizem que o sétimo filho de um sétimo filho se tornará um lobisomem.
         A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, e assim como em todo o mundo, os lobisomens são temidos por quem acredita em sua lenda. Algumas pessoas dizem que além da prata o fogo também mata um lobisomem. Outras acreditam que eles se transformam totalmente em lobos e não metade lobo metade homem.
          Algumas lendas também dizem que se um ser humano for mordido por um lobisomem, e não o encontrar a cura até a 12ª badalada desse mesmo dia, ficará lobisomem para toda a eternidade.
         Nos seus estudos sobre mitologia popular, o escritor e etnógrafo português Alexandre Parafita reconhece que, embora a designação sugira tratar-se de um ser híbrido de homem e lobo, muitas das crenças sobre esta criatura identificam-na na figura de cavalo, burro ou bode, consistindo o seu fadário em ir despir-se à meia-noite numa encruzilhada, espojando-se no chão, onde um animal já antes fizera o mesmo, após o que se transforma nesse animal para ir “correr fado”.
 A representação na figura híbrida de homem e lobo não é alheia ao desassossego que este animal provoca, desde tempos imemoriais, no inconsciente coletivo. Escreve este autor:
 “As comunidades rurais, ainda hoje o encaram como um animal cruel, implacável com os seres mais indefesos, inimigo de pastores, dos caminhantes da noite e pesadelo permanente das crianças que habitam nas aldeias mais isoladas. Não se estranha, por isso, que no fabulário popular o lobo apareça como símbolo do mal e que o conceito de lobisomem, enquanto produto da fantasia popular, possa ser considerado como uma tentativa de apresentar uma criatura onde se conjuga a ferocidade maléfica do lobo com as emoções, ora angustiosas, ora igualmente maléficas, do homem”.


Peeira

    Peeira ou fada dos lobos é o nome que se dá às jovens que se tornam nas guardadoras ou companheiras de lobos. Elas são a versão feminina do lobisomem e fazem parte das lendas de Portugal e da Galiza. A peeira tem o dom de comunicar e controlar alcateias de lobos.
Um extenso relato sobre o lobisomem fêmea português encontra-se nas Travels in Portugal de John Latouche (London, [1875], p. 28-36).
Camilo Castelo Branco escreveu nos Mistérios de Lisboa: "A porta em que bateu o padre Diniz comunicava para a sala em que estavam duas criadas da duquesa, cabeceando com sono, depois que se fartaram de anotar as excentricidades de sua ama, que, a acreditá-las, há cinco anos que cumpria fado, espécie de Loba-mulher, ou Lobis-homem fêmea, se os há, como nós sinceramente acreditamos." (Vol.I, Porto, 1864, p. 136).

Corredor

O corredor é a pessoa que tem que correr o fado. O corredor é um ser mutante, pode assumir a forma de lobo, de cão ou outro animal. Quando se encontra um para quebrar o fado deve-se fazer sangue, isto é, fazê-lo sangrar.


Tardo

O Tardo é uma espécie de duende, um ser mutante que assume formas de animais mas que pode transformar-se num lobisomem se ao fim de sete anos se não lhe quebrarem o fado.

Corrilário

Os corrilários são as almas penadas em figura de cão. Se um lobisomem morre antes de terminar o seu fadário, depois de morto termina os seus dias como corrilário.

Cumacanga

 

   Cumacanga é uma personagem do folclore brasileiro. O Lobisomem, cuja cabeça se solta do corpo, e o qual denominam Cumacanga, é sempre a concubina de um padre ou a sétima filha do seu amor sacrilégio. O corpo fica em casa e a cabeça, sai, sozinha, durante a noite de sexta-feira, e voa pelos ares como um globo de fogo (Santana Néri, Folk-Lore Brésilien, Paris, 1889).
Curucanga:

"Quando qualquer mulher tem sete filhas, a última vira Curacanga, isto é, a cabeça lhe sai do corpo, à noite, e em forma de bola de fogo, gira à toa pelos campos, apavorando quem a encontrar nessa estranhar vagabundeação. Há, porém, meio infalível de evitar-se esse hórrido fadário: é a mãe tomar a filha mais velha para madrinha da ultimogênita". (Basílio de Magalhães, Folclore no Brasil).

 A Cumacanga é do Pará, e a Curacanga, idêntica, é do Maranhão. A cabeça luminosa é um elemento comum aos mitos do fogo, punição, encanto, indicação de ouro ou contos etiológicos. Os indígenas caxinauás e panos do território do Acre explicam a origem da Lua como uma cabeça que subiu aos céus (Capistrano de Abreu, Rã-Txã-Hu-Ni-Ku-Í, Rio de Janeiro, 1941).

A Dama Verde

 

Tanto a Inglaterra quanto a Escócia conhecem bem a fama da Dama Verde, uma criatura completamente bizarra que é metade mulher, metade cabra, com sua pele em tons de verde e cinza e cabelos louros e compridos a ponto de quase esconder sua parte cabra. A Dama é capaz de mudar de formas quantas vezes quiser, por isso é considerada muito traiçoeira.
        Ela costuma ser muito ardilosa e é capaz de confundir suas vítimas sem que elas percebam que estão sendo enganadas. Entre os truques usados pela Dama estão desviar caminhos, rotas e trilhos de trem e atirar objetos em pedestres. Isso tudo, claro, para que ela possa rir de suas vítimas à vontade.
           A história mais comum a respeito da origem da Dama Verde diz que ela foi uma pessoa da nobreza que foi morta por um de seus serviçais e colocada dentro de uma chaminé. Para agradar à fantasma basta oferecer a ela um bom copo de leite.

Marimanta

Imagem por http://pt.gde-fon.com/
 


A Maria da manta é um ser mítico do folclore português.
Ela surge como uma entidade malévola e assustadora do sono, um monstro com cornos e lume nos olhos que mora nos rios lagos e poços. Segundo as lendas, ela atrai as crianças que se aproximam destes lugares aquáticos e afoga-as. Enquadra-se num conjunto de criaturas chamado Medos ou Papões, por serem utilizados pelos pais e educadores para assustar as crianças, procurando limitar o seu raio de ação para prevenir que aquelas se aproximassem de locais perigosos. No caso da Maria da Manta, os rios, ribeiras, lagos e charcas eram os locais perigosos a evitar. 
            Leite de Vasconcelos diz que a Maria-da-Manta é uma "evidente transformação de uma antiga divindade." Também conhecida como Marimanta em mirandês e na Galiza. Em Badajoz celebra-se a queima da Marimanta.

    "Maria da manta
    tem os boches na garganta
    Tem lume nos olhos
    E lenha nos cornos
   Tem leite nas tetelioilas
    Corre montes e vales
    E pés de altares
    E mata meninos aos pares".


Outro ser semelhante à Maria da Manta é Maria Da Grade, que teria sua reminiscência das ninfas pagãs. Segundo a crença popular, habita nos rios, lagos e poços, atrai e afoga as crianças que se aproximam destes lugares.



Fonte:

Ame-Onna

 

A Ame-onna é uma entidade feminina que aparece durante as tempestades e as noites de chuva, e as histórias quanto à sua origem e às suas aparições variam de região para região.
Para alguns, a Ame-onna seria o próprio espírito da chuva, sendo assim uma yousei. Na China, ela é chamada de Yao Ji, a Deusa da Montanha Wushan.
         Uma antiga lenda chinesa conta que Yao Ji era a vigésima terceira filha da Rainha-Mãe do Oeste. Ela era inteligente, bondosa, de temperamento ativo. Não conseguindo mais suportar a pacata vida no palácio celestial, ela o deixou, voando pelos céus. Ela voou sobre milhares de montanhas e viu muitas cenas maravilhosas do mundo dos humanos. Mas quando ela chegou às neblinas que encobriam a Montanha Wushan, ela viu doze dragões causando problemas às pessoas e viu Yu, O Grande, tentando controlar as águas do Rio Amarelo, que estava inundando a região. Admirada pela determinação de Yu, Yao Jin decidiu ajudá-lo.
       Do topo de uma nuvem, ela apontou para os dragões. Trovões começaram a ressoar, causando o tremor da terra e das montanhas. Quanto tudo se acalmou, os corpos dos doze dragões haviam se transformado em doze enormes montanhas. Yu subiu ou topo da Montanha Wushan para expressar sua gratidão para com Yao Ji, mas tudo o que ele viu foi uma singela pedra delgada, erguida em direção aos céus. A rocha ficou conhecida como o “Pico da Deusa”, e, desde então, contam que Yao Ji aparece pela manhã como nuvem e à noite como chuva naquela Montanha.
         No Japão, dizem que a Ame-onna é uma yurei, sendo o espírito de uma mulher que perdeu seu filho em uma noite de chuva. Outros contam que é o espírito de uma mulher que sequestra as crianças durante a noite.

Lâmias

 


Na mitologia grega, Lâmia era uma rainha da Líbia que tornou-se um demônio devorador de crianças. Chamavam-se também de Lâmias, monstros, bruxas ou espíritos femininos, que atacavam jovens ou viajantes e lhes sugavam o sangue. Diversas histórias são contadas a respeito de Lâmia. Sua aparência também varia de lenda para lenda. Na maior parte das versões, contudo, seu corpo, abaixo da cintura, tem a forma de uma cauda de serpente.


Mitologia greco-romana

 De acordo com a versão mais corrente, Lâmia era uma belíssima rainha da Líbia, filha de Poseidon e amante de Zeus, de quem concebeu muitos filhos, dentre os quais a ninfa Líbia. Hera, mulher de Zeus, corroída pelos ciúmes, matava seus filhos ao nascer e, ao final, a transformou em um monstro (em outras versões Lâmia foi esconder-se em uma caverna isolada e o que a transformou em um monstro foi seu próprio desespero). Por fim, para torturá-la ainda mais, Lâmia foi condenada por Hera a não poder cerrar os olhos, para que ficasse para sempre obcecada com a imagem dos filhos mortos. Zeus, apiedado, deu-lhe o dom de poder extrair os olhos de vez em quando para descansar.

Outras mitologias


   Segundo opinião bastante difundida, a Lâmia mitológica serviu de modelo para as Lâmias (Lâmiae em latim), ora descritas como bruxas, ora como espíritos e ora monstros, humanos da cintura para cima, mas com caudas de serpente. As Lâmias atraíam os viajantes expondo os belos seios e emitindo um agradável cicio, para depois matá-los, sugar seu sangue e devorar seus corpos.
        Com frequência a Lâmia é descrita nos bestiários de outras culturas como criaturas de natureza selvagem e maligna, com garras nas patas dianteiras, cascos nas patas traseiras, rosto e busto femininos e o corpo coberto de escamas. Também é associada à Lilith da mitologia hebraica. Nos folclores Neo-Helênico, Basco e Búlgaro podem ser encontradas lendas sobre Lâmias, herdeiras da tradição clássica.

 Na mitologia basca, as Lâmias ou Lamiaks são gênios com pés e garras de ave e cauda de peixe. Quase sempre femininos e de admirável beleza, moravam nos rios e fontes, onde costumavam pentear suas longas cabeleiras. São em geral amáveis, mas ficam enfurecidas se alguém rouba seus peixes. Às vezes, se apaixonam por mortais, e até, têm filhos com eles, mas não podem se casar.
        No folclore búlgaro as Lâmias são criaturas misteriosas, geralmente femininas, com muitas cabeças, que, se cortadas podem se regenerar (como a Hidra de Lerna). Vivem em cavernas ou no subsolo e atormentam os povoados, alimentando-se de sangue humano ou devorando mulheres jovens.


Phi Tai Hong - os mortos sem descanso

 

  Quando esse nome é dito na Tailândia, todo mundo já sabe do que se trata: Phi Tai Hong pode ser qualquer pessoa que tenha morrido de forma violenta ou enterrada sem passar pelos rituais corretos. Essas pessoas tendem a virar terríveis fantasmas que voltam para assombrar a vida na Terra. Um dos fantasmas mais conhecidos é o de uma mulher grávida, que tem a força dela somada à do filho não nascido.
      Os lugares com mais registros de Phi Tai Hong são aqueles onde houve guerras, catástrofes e casos de muitas mortes em sequência. Os moradores chegam a construir santuários nessas regiões, na tentativa de espantar os fantasmas indesejados.
     Essas assombrações costumam ficar perto do local onde foram enterradas e têm preferência por pessoas mais jovens. O pobre coitado que passar ao lado de um Phi Tai Hong vai, certamente, ser morto. Só para você ter ideia, livros legislativos do século 14 ordenavam que, em casos de assassinato, a vítima deveria ser enterrada no quintal da casa do assassino, para que assim ela pudesse assombrá-lo durante a vida. Está aí um bom castigo.

Futa-kuchi-onna

Futa-kuchi-onna é um youkai japonês. O nome origina-se da junção de três kanjis que significam "dois", futa; "boca", kuchi e "mulher", onna . Caracterizam-se por terem duas bocas, a normal e uma outra na nuca, por debaixo do cabelo, onde o crânio da mulher se divide, formando lábios, dentes e língua, criando uma segunda boca. Na mitologia japonesa e no folclore, a futa-kuchi-onna pertence à mesma classe de histórias que a rokurokubi, kuchisake-onna e a yama-uba, mulheres amaldiçoadas ou com doenças sobrenaturais que as transforma em youkai. A natureza sobrenatural das mulheres nestas histórias é geralmente mantida em segredo até o último minuto, quando o sua forma verdadeira é revelada. Como se não fosse ruim o bastante, a boca exige comida e se não for alimentada, grita e causa grande dor à mulher. Finalmente o cabelo da mulher começa a mover-se à semelhança de serpente, permitindo que a boca se alimente. 



Uma futa-kuchi-onna é uma mulher que deixa o filho de um casamento anterior de seu marido morrer de fome enquanto alimenta sua própria prole; presume-se que o espírito da criança negligenciada aloje-se no corpo da sua madrasta para vingar-se. Em outra versão da história a boca extra é formada quando uma mulher é ferida acidentalmente na cabeça pelo machado de seu marido enquanto ele corta madeira e a ferida não se cura. Outra versão ainda diz que a futa-kuchi-onna é uma mulher que nunca come, procurada como esposa por um homem avarento. Enquanto nenhum alimento passa através de seus lábios normais, a boca na sua nuca consome duas vezes o que outra consumiria.


A esposa faminta

 


Esta é a versão mais comum da história de uma futa-kuchi-onna: em uma pequena vila vivia um homem avaro que mantinha-se solteiro por não poder pagar pelo alimento de uma esposa. Um dia ele encontrou uma mulher que não comia a qual tomou por esposa imediatamente. Como nunca comia e ainda trabalhava duro, o velho ficou muito satisfeito com ela, mas por outro lado, notou que seus estoques de arroz estavam diminuindo. Um dia o homem fingiu sair para o trabalho, mas permaneceu escondido para espionar sua esposa e viu horrorizado seus cabelos levarem o arroz até a boca na nuca dela como tentáculos.

Yurei

 

 Yurei é um tipo de fantasma ou assombração tipicamente oriental, presente mais frequentemente no folclore japonês. Normalmente o Yurei é do sexo feminino, embora existam fantasmas dessa natureza que sejam do sexo masculino. A aparência de muitos é andrógina, tornando-se difícil discernir características de gênero. Tradicionalmente eles vestem roupas brancas esvoaçantes, quimonos, mantos ou capas longas que chegam a arrastar no chão e tem, em contraste, cabelos muito escuros, lisos e compridos que tampam o rosto ocultando suas feições. Por vezes, o rosto permanece transfigurado em uma expressão de dor, medo ou desespero da qual o yurei não consegue se dissociar. A face é como se fosse uma máscara de cera, trans-fixada numa expressão pétrea de horror e quando vista pela primeira vez causa choque e repulsa. A pele deles é muito branca, não apenas pálida, incrivelmente alva, como neve. Os olhos, a língua, lábios e unhas assumem uma coloração arroxeada, podendo se tornar mais escura até negras. Alguns possuem marcas pelo corpo, que evidenciam as causas de sua morte. Um yurei surgido a partir de um enforcamento terá manchas de ligadura ao redor do pescoço e sua cabeça irá pender em um ângulo incomum. Um ferimento de bala irá surgir como uma mancha escura que escorre eternamente uma substância vaporosa. Enquanto um afogado irá expelir água em profusão pela boca e narinas. 


Os yurei são espíritos presos a algum lugar ou objeto. Eles não conseguem se afastar ou esquecer de suas paixões quando vivos e permanecem ligados a elas através de sua existência amaldiçoada. Às vezes, eles estão em algum tipo de missão de vingança e não conseguem descansar enquanto esta não for cumprida. Esses espíritos vingativos, são conhecidos como Onyro e são considerados os mais perigosos, por serem implacáveis e incansáveis no seu intento.  Segundo o folclore japonês, o Yurei surge a partir de uma morte violenta carregada de poderosas emoções, em especial assassinatos e suicídios. Se um reikon (o equivalente japonês da alma ou espírito) se torna obcecado pelo ódio, sofrimento ou ciúme, ele pode cruzar de volta o portal que divide o mundo material do espiritual, tornando-se um yurei. Mulheres são mais frequentemente descritas como yurei porque a sociedade oriental as consideram bem mais emotivas do que os homens e portanto mais propensas a experimentar emoções profundas.     Diferentemente dos fantasmas ocidentais que parecem ter limites quanto a interagir com o mundo material, os Yurei não tem problemas quanto a atuar no mundo dos vivos. Eles conseguem falar livremente, manipular objetos físicos e incidir sobre uma determinada área como se fossem uma entidade corpórea. Fantasmas ocidentais também são passíveis de exorcismo, enquanto os yurei não são repelidos ou banidos por nenhum tipo de ritual religioso. A despeito de poder estabelecer uma comunicação inteligível com os vivos, os Yurei raramente o fazem. Suas intenções também ficam claras desde o início: se o intento de um yurei é obter vingança de seu algoz, ele não irá assustá-lo ou assombrá-lo, ao invés disso o matará na primeira oportunidade. Quando furiosos - sua condição habitual, os yurei se tornam especialmente perigosos atacando qualquer pessoa que esteja em seu caminho, não apenas aqueles de quem eles desejam se vingar. Eles podem agir como assassinos indiscriminados.  Uma característica comum aos yurei diz respeito ao seus longos cabelos. A aparição dessas criaturas é antecipada por uma enorme quantidade de cabelo surgindo do nada, seja em ralos de pia, no chão ou na boca de suas vítimas. Os yurei parecem ter uma relação com seu cabelo, como se ele fosse uma aspecto físico de seu ser. O espírito é capaz de estender o cabelo a qualquer comprimento, fazendo-o crescer ou encolher como bem entender. O cabelo sempre parece molhado ou úmido e muitas vezes se move sozinho como se fosse algo vivo.

Como fantasmas, Yurei são entidades sobrenaturais que ignoram as convenções do mundo natural. Eles são capazes de andar no teto ou nas paredes, desafiando a gravidade, podem se mover com grande rapidez transformando-se num borrão a medida que cruzam distâncias em um piscar de olhos. Eles são capazes de desaparecer nas sombras e surgir em outro canto de uma sala. O movimento dos yurei é desconjuntado e vacilante, suas pernas e braços se movem em ângulos estranhos e não é incomum vê-los andando de quatro, engatinhando ou se arrastando sofregamente. Uma vez que eles não fazem parte do plano material, seu estado geral é de semi-materialidade. Raiva, ódio, medo e outros sentimentos concedem a ele atributos materiais, isso significa dizer que o yurei precisa estar sentindo uma forte emoção para conseguir ferir um alvo. Em contrapartida, eles se tornam incorpóreos para serem tocados quando estão enraivecidos. A aparência física dos yurei também é passível de mudanças drásticas. O folclore nipônico ressalta que esses espíritos podem assumir a aparência que tinham em vida por alguns instantes (o suficiente para enganar ou ludibriar uma pessoa). Eles também podem assumir uma aparência cadavérica repulsiva ou fazer suas feições derreterem como se fossem feitas de cera derretida. Eles tem plena consciência que essas demonstrações causam reações emocionais nos vivos e tendem a usá-las para desestabilizar.
Não é possível racionalizar com um yurei e é justamente isso que o torna especialmente perigoso. Eles não desistem, não aceitam e não se curvam, mesmo que se prove que seu intento é errado ou enganoso. Por exemplo, mesmo que uma pessoa prove a um yurei que não tinha intenção de provocar sua morte e que tudo decorreu de um acidente, a assombração não irá aceitar essa constatação. A carga emocional que os transforma em mortos-vivos, faz com que eles ganhem uma certeza imutável. Yurei não são capazes de mudar esse status. As emoções cruas que permitem sua existência, ardem para sempre. Mesmo após obter sua vingança, as emoções prosseguem em constante ponto de ebulição. Nada pode aplacar essas emoções, não há descanso ou limite.


 *Fonte:http://mundotentacular.blogspot.com.br/2013/07/yurei-as-aterradoras-assombracoes.html

A menina da lacuna

 

Algumas casas japonesas têm muitas lacunas e rachaduras espalhadas por todos os cômodos. E nesses lugares vive um espírito maligno em forma de uma garota. Ela está entre os móveis, as portas ou gavetas e está sempre à procura de alguém para brincar com ela. Se ela te encontrar, pedirá para brincar de esconde-esconde. Se você aceitar a brincadeira, na segunda vez que olhar para os olhos da menina dentro de uma lacuna, você será levado para outra dimensão (ou para o inferno, já que ninguém nunca voltou para relatar).

Baba Yaga

 

  Figura do folclore russo. Espécie de bruxa, tem aparência horrível. É muito velha, magra como um esqueleto, tanto que as vezes e chamada de Baba Yaga Baba -Yaga Perna ossuda. Seus dentes e nariz são curvos. Vive normalmente na floresta e costuma apagar seus rastros com uma vassoura. Às vezes, referem sua casa como construida de ossos humanos. Alguns folcloristas dizem que ela e uma espécie de guardiã da fronteira entre o mundo humano e dos mortos. Na maioria das lendas envolvendo esta personagem, ela oferece ao herói/heroína algo para comer ou beber, geralmente alimento ou bebida enfeitiçado. Há grande associação desta personagem com cogumelos.

Espíritos demoníacos

 

Adachigahara

Espírito canibal feminino japonês, tido como assassino de crianças. Empunhando uma adaga, ela mata viajantes descuidados que se abrigam em sua casa. Sua origem é obscura mas acredita-se que tenha sido uma cortesã imperial que matava crianças e drenava seu sangue para tentar curar seu filho.

Abiku

Espírito demoníaco do povo Ioruba, África, que procura crianças para comer e possuir. Estando a criança possuída, a unica forma de exorcizá-la e tocar sinos durante sua refeição. Os sinos incomodam abiku, que vai embora. Os daometanos descrevem-no como um espírito da floresta que rouba meninos recem-nascidos. As precauções para evitar isso incluem disfarçá-lo de menina, escondê-lo e mesmo causar-lhe uma cicatriz para torna-lo menos atraente. 


Adh sidhe

Espíritos do folclore irlandês, vistos frequentemente a meia-noite. Perturbam tanto suas vitimas que acabam por enlouquecê-las. Sua forma e indefinida, podendo aparecer como monstros marinhos dentuços ou como belas e sedutoras mulheres.


Baginis


Criaturas fêmeas metade humana, metade animais, da mitologia aborígene australiana. São belas mas perigosas, possuindo as unhas dos pés e mãos extremamente afiadas. Capturam e estupram homens, mas normalmente os deixam viver.


Lutzelfrau

No folclore alemão,  há uma lenda sobre uma bruxa chamada Lutzelfrau, que voava montada em sua vassoura levando infortúnios para aqueles que não a  presenteavam na noite de natal. De acordo com um antigo costume dos camponeses, neste dia as crianças usavam máscaras e iam de casa em casa pedindo dinheiro e doces em nome de Lutzelfrau.

Black Annis

 


Black Annis é um ser maligno que tem a pele azulada e garras de ferro e se veste com uma roupa feita de pele humana. Perambula pelo interior de Leicestershire, na Inglaterra, se alimentando de crianças e ovelhas sem distinção. Quando consegue pegar um pequeno garoto ou garota, ela arranca sua pele e pendura em seu varal para que fique mais firme e "dourada". Depois, tinge a pele e a usa em torno de sua cintura como um cinto.
        Sua residência é uma caverna que ela escavou usando suas garras de ferro.
       Em Leicestershire, as pessoas ainda temem a Black Annis de tal forma, que as janelas da maioria das casas são mais pequenas que o normal para impedir que a Black Annis entre em suas casas e roube suas crianças.

Ghoul

 


O Ghoul (do inglês, pronuncia-se gull) é um monstro folclórico associado com cemitérios e que consome a carne humana, comumente classificado como morto-vivo.
         Na mitologia árabe, literalmente, significa demônio. Sua origem é um monstro canibal que se abriga debaixo da terra e outros lugares desabitados. O ghoul é uma espécie de gênio diabólico árabe que muda de forma. Geralmente é traduzido para o português brasileiro como carniçal. Resumindo para a forma coloquial brasileira seria algo para zumbi.
           Da língua árabe, Al-ghul, significa o ghoul e seu nome feminino é ghouleh, enquanto o plural é ghilan.
          Ghoul então é o nome de um demônio habitante de desertos que assalta túmulos, bebe sangue, rouba moedas, come cadáveres e que assume a forma de sua última presa.
A literatura popular mais antiga que faz referência ao ghoul é As Mil e uma noites; da qual se retira a seguinte passagem:

"Não ignorais que as goules de um e de outro sexo são demônios errantes. Vivem, geralmente, nas ruínas, de onde se lançam de repente sobre os transeuntes, a quem matam e cuja carne devoram. Quando estes faltam, vão de noite aos cemitérios para alimentar-se da carne dos mortos."

No folclore brasileiro, existe o mito de uma criatura conhecida como Papa-Figo, "figo" no sentido de fígado. Um homem velho que perambula pelos cemitérios à noite, violando túmulos para se alimentar dos fígados dos cadáveres.
              Há um episódio na série Sobrenatural (O irmão) que descreve ghouls como criaturas das sombras, que se alimentam de cadáveres e eventualmente de gente viva e que após se alimentarem assumem a forma e as lembranças da vítima.

Banshee

 


 As Banshees provêm da família das fadas, e é a forma mais obscura delas.
        As Banshees da Mitologia Celta aparecem principalmente sob um dos três disfarces: Uma jovem, uma mulher ou uma pessoa esfarrapada. Isto representa o aspecto tríplice da deusa celta da guerra e da morte, chamada Badb, Macha e Morrigan. Ela normalmente usa uma capa com capuz cinza ou vermelho ou uma roupa esvoaçante ou ainda uma mortalha. Ela também pode surgir como uma lavadeira, e é vista lavando roupas sujas de sangue daqueles que irão morrer. Nesse disfarce ela é conhecida como Bean-nighe (a lavadeira). Qualquer que seja sua forma, porém, sua face é sempre muito pálida como a morte. O gemido da Banshee é um som especialmente triste que parece o som melancólico do uivo do vento e tem o tom da voz humana além de ser audível a grande distância. Embora nem sempre seja vista, seu gemido é ouvido, usualmente a noite quando alguém está prestes a morrer.
           A Banshee também pode aparecer de diversas outras formas, como um corvo, um arminho, uma lebre ou uma donhinha- animais associados à bruxaria na Irlanda.
 Acredita-se que quem tem o dom da música e do canto, são protegidos por espíritos; um o Espírito da vida, que é profecia, cujas pessoas são chamadas "Fey", e têm o dom da visão; o outro, o Espírito da maldição que revela os segredos da má sorte e da morte, e para essa trágica mensageira o nome é Banshee.
            Quando alguém avistava uma Banshee sabia logo que seu fim estava próximo: os dias restantes de sua vida podiam ser contados pelos gritos da Banshee: cada grito era um dia de vida, e se apenas um grito fosse ouvido, naquela mesma noite a pessoa estaria morta.

Russalka

 


As Rusalkas são perigosas entidades femininas da água no folclore russo, geralmente consideradas espíritos de jovens afogadas. A palavra "Rusalka", segundo o linguista germano-russo Max Vasmer, referia-se originalmente às danças de roda das jovens nas festas de Pentecostes ( mais conhecida no Brasil, como festa do Divino Espírito Santo) e deriva, através do latim "rosalia" (Festa das rosas), nome dado a essa celebração pelos romanos antes de ser assimilada pelos Pentecostes cristãos, hoje comemorado 50 dias após a páscoa.
     Durante os meses de inverno, as Rusalkas vivem no fundo da água, sob o gelo. No verão, principalmente na chamada Semana das Rusalkas ( Rusal'naia, no início de junho), podem deixar a água e subir às árvores das florestas vizinhas, tornando-se um perigo para os homens que se aventuram nas suas proximidades. Trepam aos galhos de salgueiro ou vidoeiro que pendem sobre a água e à noite, quando o luar ilumina a floresta, descem das árvores e dançam nas clareiras. Às vezes, vão às fazendas para dançar. Os russos dizem que o lugar onde elas dançam podem ser encontrados procurando-se por pontos onde a grama cresce mais espessa e o trigo mais abundante. Estes círculos são chamados Korovodyi, em russo, ou korowody, em polonês. Até os anos 1930, o enterro ou banimento ritual das Rusalkas no final da Rusal'naia permaneceu como um entretenimento comum.
         No norte da Rússia, as Rusalkas tem a aparência de mulheres afogadas nuas, cadavéricas, com olhos que brilham com um maligno fogo verde, ou então brancos, sem pupilas. Ficam na água ou perto dela, à espera de viajantes descuidados. Arrastam as vítimas para a água, onde as aterrorizam e torturam antes de matá-la.
      No sul da Rússia, aparecem como belas jovens em roupas leves, com rostos como o luar. Atraem suas vítimas cantando docemente nas margens dos rios, enquanto trançam seus longos cabelos. Quando a vítima entra na água para encontrá-la, a rusalka a afoga.
     Além disso, as Rusalkas podem arruinar as colheitas com chuvas torrenciais, rasgar redes de pesca, destruir represas e moinhos d' água e roubar roupas, linho e fios das mulheres humanas.  Entretanto, os viajantes podem proteger-se ao passar perto da água se levarem algumas folhas de losna (artemisia absinthium). Espargir losna em qualquer coisa que uma rusalka possa querer roubar ou destruir também  as mantêm à distância. Se elas se tornarem particularmente preocupantes em uma região, grandes quantidades de losna devem ser espargidas no rio ou lago.

Changelings

 

       Os Changelings são impostores do mundo das fadas.
Segundo o folclore celta, as fadas são uma raça quase em extinção, com uma decadência genética que é passada de mãe para filho. Numa tentativa desesperada de fortalecer sua espécie com sangue forte, elas seus bebês, mais fracos e doentes por bebês humanos e saudáveis.
    Normalmente, o bebê trocado pelas fadas é muito pequeno,frágil e doente e nunca obtêm um crescimento natural. Quando chega aos vinte anos de idade tem a altura de dez, isso com sorte, pois geralmente, não alcança essa idade.
      Existem ainda outras versões que as fadas deixam no lugar da criança um velho elfo que assumiria a forma de uma criança raquítica que morre em poucos dias, e há também as que asseguram que é realmente um pedaço de madeira ou marionete que, por encanto especial,tem a forma da criança roubada.
Katharine Briggs, em seu "Diccionario de las Hadas" , diz que há três tipos de changelings ou impostores:
1- Um pedaço de madeira ou marionete é o método que costumam usar na troca de pessoas adultas capturadas. Esse é o caso das amas de leite ou parteiras, representando a cópia exata da dita pessoa.
2- O enfermo bebê da fada, a quem o nutritivo leite da mãe humana pode dar-lhe a oportunidade de salvação. A fada ficaria com o bebê humano saudável.
3- A fada velha e enrugada que, cansada de sua vida, prefere ser alimentada e mimada por sua mãe adotiva, transformando-se para ela em uma criança.
Na Grã-Bretanha, existem sortilégios e conjuros mágicos que pode se realizar para descobrir se uma criança foi trocada pelas fadas. Um deles consiste em pegar uma dúzias de ovos e colocá-los em uma panela com água fervendo. Se a criança for um elfo ou um changeling começará a falar (algo que não seria possível devido à pouca idade) com expressões como esta:
"- Que estás preparando mamãe?" 
Ou...
"- Estou a quinhentos anos nesse mundo e nunca vi um cozido de cascas antes."

Isso é eficaz, pois quando os impostores são muito velhos sempre acabam revelando sua idade.
         Na Escócia, o povo acredita que seus crescentes desejos de tocar gaita os delata.
Outra forma de reconhecê-los é expô-los a um incêndio e cantar uma fórmula. O Changeling deixaria o corpo e subiria a chaminé.
          Colocar um objeto de aço ou ferro sobre o berço de uma criança que ainda não foi batizada ou vestir a criança com a roupa do avesso ajuda a afastar os impostores.
Surpreender o Changeling como, por exemplo, produzir cerveja dentro de uma bota, pode afastá-los de vez de sua casa e quem sabe, com muita sorte, trazer o seu bebê de volta.
As crianças e adultos sequestrados pelos changelings ficam escondidas por algum tempo em subterrâneos e depois são escravizados.
          Na série Sobrenatural, os Changelings tomam o lugar das crianças e se alimentam da força das mães, sugando-as pela nuca. Os Changelins podem ser identificados em espelhos, por sua aparência enrugada e demoníaca, uma fome animalesca e traços não humanos, além de uma inteligência brilhante, como destacada em um dos contos dos irmãos Grimm:
"Uma mulher, suspeitando que seu filho, na verdade, fosse um changeling, começou a fazer cerveja dentro de um casco de bolota. O Changeling observou e disse: - Estou me sentindo tão velho quanto um carvalho do mato, pois nunca vi na minha vida, cerveja ser feita em uma bolota." Depois disso, desapareceu.

The Rake

 

Vários relatos de encontros com o The Rake ocorreram desde o século 12, em quatro continentes diferentes. Em cada um desses relatos,as historias eram muito parecidas. De acordo com a lenda,The Rake é uma criatura que entra no seu quarto a noite,e senta na beirada de sua cama.Se a pessoa acordar no meio da noite,e o ver,a pessoa é morta por ele.
De acordo com blogs, livros, relatos,etc, na primeira noite, a pessoa somente sente a presença do The Rake. Na segunda noite, a pessoa pode vê-lo. Na terceira noite, o The Rake fica olhando para a pessoa. Na quarta noite, não há mais escapatória, o The Rake vai matar a pessoa.
Ele consegue entrar no quarto sem fazer barulho, ou seja, você só saberá que ele está no quarto quando ele já estiver na sua cama.
O The Rake tem apenas uma vítima por vez,ou seja,mesmo se você dormir em um quarto cheio de pessoas,ele só atacará uma dessas pessoas.

Aparência:

The Rake é descrito como uma criatura humanoide, sem pelos, de pele acinzentada,e olhos completamente negros. É descrito como bem magro e alto.Algumas pessoas que o viram descrevem ele como "parecendo com um cachorro pelado que anda sobre duas pernas". Alguns acham que ele é um alienígena, outros que ele é uma assombração.

A Pisadeira

 


Pisadeira ou pesadeira é um mito brasileiro que ocorre principalmente no estado de São Paulo e parte de Minas Gerais.
  
Geralmente é descrita como uma mulher muito magra, com dedos compridos e secos, unhas enormes, sujas e amareladas. Tem as pernas curtas, cabelo desgrenhado, nariz enorme com muitos pelos , como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma gargalhada estridente e horripilante.
Vive pelos telhados, sempre à espreita. Quando uma pessoa janta e vai dormir com o estômago cheio, deitando-se de barriga para cima, a pisadeira entra em ação. Ela desce de seu esconderijo e senta-se ou pisa fortemente sobre o peito da vítima que entra em um estado letárgico, consciente do que ocorre ao seu redor, porém fica indefesa e incapaz de qualquer reação.

Creepypasta: O conto de Roly Poly

 

Imagem por Google





O livro não parecia particularmente assustador. Não havia ilustração ameaçadoras na capa. Não havia frases de agouro. Era apenas totalmente vermelho com letras douradas que diziam: "O conto de Roly Poly".
    Eu nunca havia visto o livro até que Ginny o tirou de sua prateleira. Pode ser que tenha sido deixada para trás pelos moradores anteriores. Tínhamos nos mudados para a vizinhança pouco mais de um mês.
     Ginny já estava debaixo das cobertas quando abrir o livro. Com seis anos, estava aprendendo a ler eu nunca precisava persuadi-la ir dormir se eu prometesse ler uma História. Bem quase nunca. Princesa era sua mais nova obsessão e já que tínhamos lido quase todos os clássicos como "Cinderela" e a "Bela e a Vera". "O conto de Roly Poly" era uma exceção da lista usual.
      - Tem certeza que quer essa história?
      Ginny bocejou
    - Sim, papai.
    Dei os ombros e comecei a ler:

- "Haviam duas crianças como você,"
"Mas esses eram moleques,"
"Um chamado Hugh,"
"E o outro chamado Jack,"
" - Os dois meninos estavam no quarto",
"Pois não havia nada para fazer,"
"Estavam entendidos,"
"Precisavam de algo para ser entreter,"

 Havia uma ilustração de dois meninos em um quarto, com um papel de parede de beisebol.

-"Pensaram e pensaram ,"
"Bufando e respirando,"
"Até que Hugh disse: - chega!"
"Eu queria está brincando!"
- "Vamos jogar um jogo"
"Quero acabar com essa palhaçada",
"Já sei!" Disse Jack
-"Vou chamar meu camarada".


   Resmunguei esperando que Ginny caísse no sono logo. Não era exatamente um livro como o de  Dr.Seuss.

"Jack pegou o livro e disse as palavras escritas em um lindo traço,"
"Venha, venha, meu amigo,"
"Meu velho e bobo palhaço."
-com um vapt e vupt,
E um alto BAAM!
Roly Poly chegou,
Falando "Tchantchantantan!"

   Havia uma enorme figura, deixado os meninos parecendo dois anõezinhos. O homem estava vestindo roupa colarinho, maquiagem branca e lábios vermelhos.

-"Como estão" disse o palhaço "eu vim para brincar. "
Então Hugh exclamou "Quem é esse miolo mole?"
"Não tenha medo e nem seja mau educado," falou Jack.
-"É apenas o Roly Poly"
-"O que podemos fazer" Hugh disse com um pinote,
Enquanto isso ele havia tirando seus brinquedos de um caixote.
-Havia jogos e brinquedos sem fim,
Divisão que ia a fundo,
Microfone e trampolim,
Parecia coisa de outro mundo!
-"Há não" disse o palhaço,

"Isso é coisa de jacu",
"Que tal jogamos algo bem melhor,"
"Que tal começar com esse voodooo?"
"Venha comigo, meus amigos."
"Pois minha casa é uma mansão,"
"Vão ter tudo que precisam,"
"Lá na terra da confusão,"
-Os dois meninos falaram "sim!",
Segurando a mão dele de uma só vez,
Eles contaram"um, dois, três!"
-Hugh e Jack fecharam as pestanas,
E o mundo girava e girava,

dando gargalhadas insanas,
Para outra terra o palhaço os levava.
-A casa do palhaço era genial,
Com doces, e divisão para todos os lados,
Sem país, tarefas ou general,
Sem castigos para ficar aprisionados,
-Os meninos brincaram muito não havia mais nada reprimido,
Até que um dia fatídico, o palhaço ficou deprimido,
"Roly Poly, qual o problema?"
"Como podemos ter ajudar?"
Já estavam até com pena,
e aquilo estavam a lhes preocupar.
-"Me desculpe", o palhaço foi sucinto,

"Mil perdões, de coração, "
"Eu só estou faminto,"
"E sua barriga rugiu como um trovão.
-"Você gostaria de sorvete? Tem de morango e abacate."
"Mas se disso não gostar também temos de chocolate."
-Mas o palhaço disse que não,
 Pois doía sua barriga,
Pegou o Hugh de supetão,
E disse:"Acho que você será minha comida!"


   Meu estômago embrulhou quando vir o que tinha na página a seguir. Fechei o livro em medianamente.
    - Hora de dormir princesa.
   Ginny tentou protestar mais seus olhos já estavam pesados.
   - O que aconteceu com o menino papai?
   Dei um beijo na testa dela, e desliguei a luz.
  Desci as escadas enchei uma taça de vinho antes de reabri o livro. Na página que tinha parado de lê tinha uma interpretação grotesca. O palhaço segurava o menino em cima de sua cabeça e havia mordido todo lado esquerdo dele. Seus dentes pontuados havia cortados pedaços rosas de carne, e segue escorria pelo seus lábios manchados de vermelho. Os olhos do garoto estavam fechados, e seu rosto molhado de lágrimas congeladas em uma expressão de eterna agonia. Incentivado por uma curiosidade continuei a ler.

Bem alto foi como Roly Poly segurou aquele menino,
Deu uma mordida e pensou como era macio e pequenino.
Ele mascava, mordia engoliu e mordiscou,
E quando não sobrou mais nada, bem alto ele arrotou.

Olhou em volta e percebeu que Jack havia sumindo.
Isso significa que era hora de começar a ser perseguido.
Jack se agachou e disparou, correu como um ratinho,
Roly Poly dava risada "Volte aqui garotinho."
"Esse lugar da muitas voltas e muito grande!"
"Não tem como ir embora você ver que até expande!"
Jack correu para fugir, mas não havia como escapar.
O garotinho se cansou,
Roly Poly o alcançou, suado e animado:
"De todos vocês é o mais durão, por isso você será assado!"
E o colocou em um enorme gancho, coitado ficou pendurado.
A criança gritava e berrava:"Seu mentiroso, feio gordo e bobo."


    Virei a última página. O garoto estava pendurado no gancho em cima de um buraco com muito fogo, com as partes do corpo do garoto queimada por causa do fogo. O palhaço atiçado a chamas com um grande graveto. Com a outra mão o palhaço acenava para o leitor e sorria com seus enormes dentes afiados.

-"O palhaço estava tão contente,
"Essa carne suculenta era um presente,"
"O cheiro era tão bom, que era quase um convite,
"Pelo menos esse é o meu palpite, bom apetite." 


    O livro acabava assim. Senti o suco gástrico subindo a minha garganta. Quem seria louco de escrever um livro assim? Seja lá quem for deixou um gosto ruim na minha boca. Terminei o vinho e jogue o livro no lixo.
      Na manhã seguinte quando peguei o jornal o meu coração parou quando li a manchete.

"5 anos desaparecimento de dois meninos locais."
"Milhares participaram da marcha de lembrança de 5 anos de desaparecimento dos irmãos Hugh e Jack Healy.


Os irmãos tinham 6 e 8 anos, foram sequestrados de seu lar em 07/01/12. A polícia emitiu um novo pedido de informações nessa semana.
      Corri para rua para pegar o livro no lixo, mas ele não estava lá.
   Um pânico frio cobriu o meu peito, fui em direção de Ginny e encontrei uma folha de papel amassada que dizia:

"Ginny pegou um livro bom,"
"Um conto para animar,"
"Papai não achou de bom tom, "
"Disse que era muito Vulgar,"
"Ele pulou a história num momento de glória,"
"Ah não, não é bom. Essa parte é muito feia!"
"O palhaço achou essa atitude vexatória"
"Achou-o um arrogante, de mão cheia,"
Então, Ginny Roly Poly disse,
Que ali estava uma chatice.
"Vamos em outro lugar para muito brincar!"
"Aquele bobo não vai poder mais atrapalhar!"
Agora Ginny está contente,
Na terra da confusão marota,
Com muito doces e presentes,
E várias outras coisas de garota!
Quando a princesa comanda a corte,
Com seu vestido bem rodado,
O palhaço fica pensado como tem sorte,
"Vai ser melhor quando ela tiver engordado."


Ginny está desaparecida. Eu entreguei o papel para os policiais, mas estão tão perplexos quanto eu. Cada verso daquele livro maldito está talhado em meu crânio. Não consigo dormir. Não consigo comer. Estou escrevendo isso como um apelo e um viso. Se encontrar esse livro não leia não abra. Ligue para a polícia. A vida de uma criança está em suas mãos.

Creepypasta: Laughin Jill

 

Imagem por Pinterest


Laughing Jill ou Jill Risonha foi criada por uma garota chamada Mary, quando essa tinha entorno dos 5/6 anos. A principio ela era colorida, tendo como principais cores o rosa e o roxo. Possuía um vestido rosa de babados e um longo cabelo roxo. Mary brincava com Jill todos os dias e os pais da garota não viam problema, uma vez que esta estava sempre sozinha e fechada dentro do casarão, era normal que ela arranjasse um amigo imaginário.
         Acontece que, com o passar dos anos, Mary não parou de brincar com Jill. Isso começou a deixar os pais preocupados: Seria, Mary, esquizofrênica? Seria uma vergonha para eles ter uma filha com problemas mentais.
           Eles decidiram, então, internar Mary em um manicômio. Jill foi deixada para trás e esperou que um dia Mary voltasse para ela. Com o passar dos dias, Jill começou a perder sua cores, sem que Mary voltasse. E essa não voltou. Tempos depois, Jill escutou entre os empregados do casarão que Mary havia morrido.
           Morrido não. Haviam matado Mary.
           Jill sabia que haviam matado sua única e melhor amiga. Mary era apenas uma criança, doce e inocente. E esse pensamentos começaram a deixá-la insana. Era tudo culpa dos pais e dos doutores de Mary.
          Quando os pais de Mary voltaram para casa, encontraram corpos e sangue sujando todo o local. Corpos dos doutores do manicômio. Jill matou a todos, inclusive os pais de sua amiga, que não conseguiram fazer nada contra ela, apesar de terem tentado.


Curiosidades sobre Laughin Jill


Personalidade: Jill é enérgica, habilidosa e divertida. É meio inocente e, raramente, “pé no chão”. Isso se deve, principalmente, por ter sido criada por uma garotinha de pouca idade.
        Apesar de tudo, Jill é uma assassina de sangue frio, que não hesita com suas vitimas.

Aparência: Laughing Jill tem a aparência parecida com a de Laughing Jack: é monocromática, com um nariz listrado em forma de cone. Tem cabelos pretos cacheados e pele branca.
Ela usa um vestido de babados pretos, meia listrada e sapatos de fivela, tendo uma aparência/ estilo vitoriano, uma vez que foi criada nessa época da história.

Trivias:  Não se sabe quantos anos Jill possui.
Ela é capaz de criar armas (como pistolas, canhões...), sendo que sua preferida é a motosserra.
Ela tem uma queda (abismo) por Laughing Jack (apesar desse não ligar).
Diferente de Jack e do que muitos acreditam, Jill não mata crianças, ela mata pais, principalmente abusivos ou que se esquecem de seus filhos.
Jill gosta de crianças, por isso não faria mal à elas.
Algumas pessoas colocam a música “Funhouse” da P!nk como sendo sua música tema, mas não há nada confirmado.


Creepypasta: Laughin Jack (original)

Imagem por Pinterest

 


Era véspera do natal nervoso de 1800, em Londres na Inglaterra e em uma pequena casa na periferia da cidade vivia uma menino solitário de 7 anos de  idade chamado Isaac. Isaac era uma criança triste sem nenhum amigo para brincar. Enquanto as outras crianças iam passar o tempo com suas famílias aguardando ansiosamente para abrir os presentes que foram colocados em baixo de uma árvore de natal bem enfeitada, o pequeno Isaac passou a santa noite sozinho em seu quarto no sótão empoeirado e frio. Os pais de Isaac eram muito pobres, sua mãe ficava em casa cuidado dele e seu pai trabalhava no porto de Londres durante o dia e a noite para sustentar sua família, apesar disso, grande parte de seu salário ele gastava com bebida no final de seu turno. Muitas vezes ele chegava em sua casa bêbado depois de ter sido expulso de algum bar de Londres e gritava com sua amada esposa, a mãe de Isaac.
        Ocasionalmente ele agia com violência espancando ela forçando ela a ter relações sexuais com ele bêbado. Em uma dessas noites em partículas, Isaac permaneceu em silêncio, tremendo debaixo de seus lençóis sujos até que os gritos e estrondo diminuíssem. Uma vez o pobre garoto adormeceu e sonho quão legal seria ter um amigo com quem brincar, então ele pudesse rir e ser feliz como as outras crianças de Londres. Felizmente para o pequeno Isaac nesta véspera de natal sua solidão chamou a atenção de um anjo da guarda, que então preparou um presente muito especial para o menino triste de Londres.
        À medida que o sol se levantou naquela manhã de Natal, Isaac abriu os olhos para encontrar uma pequena caixa de madeira estranha sob sua cama. Com os olhos arregalados de espanto, ele olhou para a caixinha colorida  se perguntando quem havia lhe dado. Obviamente ele não estava acostumado a receber presente, especialmente brinquedos. Os poucos que ele tinha havia sido encontrado na rua. Isaac foi até o pé de sua cama na frente da caixinha misteriosa e apanhou com as duas mãos. A caixa era belamente pintada em estilos coloridos com desenho de um palhaço feliz em cada lado. Havia uma etiqueta na caixa que simplesmente dizia: “Para Isaac”.
       No topo da caixinha havia uma frase escrita.
      Isaac forçou os olhos para ler as palavras
     - Ca-Ca-i-xa do Ja-ck  Ri-Ri-so-nho - ele fez uma pausa. - Caixa do Jack Risonho?
     Sua mente girou com a curiosidade e ele agarrou a manivela da caixa. Isaac girou a manivela e a canção Pop Goes The Weasel começou a suar conforme ele girava a manivela. Quando a música chegou ao seu clímax, Isaac cantou junto com o verso final.
    - Pop goes the weasel... - Mas nada aconteceu. Isaac deixou escapar um suspiro. - Está quebrado... Eu sabia. - Ele colocou a caixa de volta para baixo, na borda da cama, e se arrastou através de sua pequena sala empoeirada até sua cômoda, onde tirou seu pijama e colocou sua roupa esfarrapada habitual.
      De repente, Isaac escutou um barulho alto vindo da cama atrás dele. Ele virou-se para testemunhar a caixa de madeira sacudindo violentamente. Então, sem aviso, a parte superior da caixa se abriu e um desfile de fumaça colorida e confete surgiu. Isaac esfregou os olhos em descrença de que ele estava vendo. Como a fumaça se dissipou lá estava um homem alto e magro multi colorido palhaço, com o cabelo vermelho brilhante, seu nariz em formato de cone era listrado tinha as sete cores do arco-íris e os ombros de penas, que se sentou em cima de sua roupa de palhaço maltrapilho e colorido.
       O palhaço multi colorido abriu os braços e animadamente anunciou:
      - Venham, venham todos! Seja grande ou pequeno! Para ver o MELHOR PALHAÇO DE TODOS OS TEMPOS! Aqui, o único, JACK RISONHO"
      Os olhos de Isaac se iluminou:
     - Q- Quem é você? - Questionou Isaac.
       O colorido palhaço desceu da cama e, com um sorriso feliz, disse:
   - Estou feliz que você tenha perguntado! Eu sou Jack Risonho, o seu novo amigo para a todo o sempre! Eu sou mágico, e nunca me canso de brincar, eu sou um gênio no acordeão, e posso imitar quem eu quiser... Em outras palavras, o que você gosta, eu gosto! 
      Isaac olhou para o misterioso homem palhaço.
          - Amigos? Eu agora tenho um amigo? - ele gaguejou.
            Jack olhou para o menino, enquanto levantava uma sobrancelha.
         - Amigos? Nós somos melhores amigos! Eu fui criado para ser seu amigo, muito mais do que imaginário.
                O queixo de Isaac caiu.
               - Você sabe o meu nome?
               Jack soltou uma risada de lunático.
             - É claro que eu sei o seu nome. Eu sei tudo sobre você! Então, agora que as apresentações foram feitas... Como gostaria de jogar uma partida de pique esconde?
   Isaac sorriu de orelha a orelha
         - SÉRIO? Podemos brincar juntos? Eu adoraria! Eu... Oh... - Ele fez uma pausa - Eu não posso... Eu tenho que ir lá embaixo estudar com minha mãe e fazer algumas tarefas - seu sorriso desapareceu em uma decepção de olhar.
             Jack colocou a mão no ombro de Isaac e com um sorriso disse:
           - Está tudo bem! Eu estarei esperando aqui por você quando você voltar. - O sorriso de Isaac voltou quando ele olhou para seu novo amigo. Só então ele ouviu a voz estridente de sua mãe chamá-lo de lá de baixo.
            - Bem, eu tenho que ir! Mais tarde eu venho para brincarmos, ok Jack? - Ele disse enquanto se dirigia para a porta.
             Jack sorriu:
             - Claro que sim, Isaac!
             Isaac olhou para Jack, que lhe deu uma piscadela e disse:
           - Você deveria sorrir mais vezes. Combina com você.
             Isaac sorriu feliz quando ele se virou e saiu pela porta.
            Todo o dia Isaac contava à mãe sobre o homem palhaço colorido incrível que saiu de uma caixa mágica que apareceu no pé de sua cama. Sua mãe no entanto, não acredita em uma palavra dele. Finalmente ele convenceu sua mãe a segui-lo até seu quarto para que ela pudesse ver Jack rindo por si mesma. Subiram as escadas e Isaac abriu a porta de seu quarto.
        - Veja mãe? Ele está ali... - Isaac fez uma pausa enquanto olhava o quarto que não continha nenhum homem vestido de palhaço dançando, nem caixa de madeira misteriosa. A mãe de Isaac não estava se divertindo. Ela deu a Isaac um olhar tão ameaçador que fez seus joelhos tremerem e seu estômago doer.
         - Mas mãe… ele estava...
         A mãe de Isaac deu-lhe um fortíssimo tapa na cara. Seus olhos  começaram a lacrimejar, e seu lábio começou a tremer como se pudesse sentir que estava prestes a sangrar.
         - Você é uma criança estúpida e insolente! Como se atreve a mentir para mim sobre tal idiotice infantil! Quem gostaria de ser amigo de um verme inútil como você? Você vai ficar em seu quarto pelo resto da noite e não vai comer nada até lá ...
         - Agora, o que você tem a dizer?
          Isaac engoliu o nó na garganta, para poder murmurar uma resposta
         - D-desculpa mãe.
           Sua mãe olhou para ele por um momento antes de sair da sala com um tom desgosto.
Isaac ajoelhou na sua cama, enterrando seu rosto no seu travesseiro. Rios de lágrimas corriam pelo seu rosto quando ele começou a chorar.
        - O que há de errado? - Uma voz disse. Isaac olhou para a borda da cama onde Jack Risonho estava agora, sorrindo sentado ao lado dele.
         - On-onde você estava? - Isaac murmurou.
           Jack passou a mão pelo cabelo de Isaac para confortá-lo quando ele suavemente respondeu:
          - Eu estava me escondendo ... Eu não posso deixar que seus pais me vejam... Caso contrário, eles não vão deixar-nos brincar mais.
          Isaac enxugou as lágrimas de seus olhos.
         - Olha criança? Me desculpe? Eu tive que me esconder, mas só fiz isso por você! Porque hoje à noite podemos brincar e ter toneladas de diversão! - Jack disse, sorrindo.
        Isaac olhou para seu amigo vibrante, e silenciosamente, acenou com a cabeça. e um pequeno sorriso começou a se formar nos cantos de sua boca. Naquela noite Jack e Isaac brincaram muito. Com um aceno de sua mão Jack fez os poucos soldados de ferro de Isaac ganharem vida e marcharem ao redor da sala. Isaac foi surpreendido enquanto observava seus brinquedos moverem-se ao redor da sala por conta própria. 
          Então, Jack Risonho e Isaac contaram um ao outro histórias de fantasmas assustadoras. Isaac perguntou a Jack se ele era um fantasma, mas Jack explicou que ele estava mais para uma entidade cósmica da sorte. No final da noite, Jack enfiou a mão no bolso e tirou uma variedade de deliciosos doces. Isaac estava em êxtase quando ele colocou a primeira bala colorida em sua boca, como se fosse a primeira vez que estivesse provado algum doce. Isaac se divertiu muito e riu tanto naquela noite que as pessoas pareciam estar finalmente olhando para o pequeno Isaac... Pelo menos até um incidente ocorrer três meses depois...
          Era um dia ensolarado e agradável em Londres, que era uma raridade. Assim, com a ajuda de um certo amigo não tão imaginário, Isaac foi capaz de terminar suas tarefas mais cedo e foi autorizado a sair e brincar um pouco. As coisas começaram bem simples, a dupla foi para trás da casa brincando de piratas, quando Isaac viu um gato do vizinho escondido em seu jardim.
          - Hey! Temos um espião a bordo! - Isaac gritou, cativado pela fantasia e imaginação.
          - Yo, ho! Receba-o, capitão Isaac! - Exclamou Jack em seu melhor sotaque de pirata.
         Jack Risonho estendeu seu braço por todo o jardim e arrebatou o felino desavisado, que começou a lutar com bastante vigor.
            - Não deixe ele fugir JACK ou eu vou fazer você andar na prancha! - Isaac disse..
           Jack apertou o gato e seus braços cresceram e estenderam-se como anaconda envolvendo-os ao redor do felino astuto, se esforçava para salvar sua vida. Os braços de Jack não paravam de apertar o animal pressionando o ar para fora de seus pulmões. Os olhos do gato começaram a ser empurrados para fora das órbitas. Alto! Jack rapidamente lançou a criatura de sua mão sem vida e sua carcaça peluda sem vida caiu no chão. Houve um silêncio enquanto os dois observaram o cadáver agora torcido e mutilado do gato. O silêncio foi finalmente quebrado por um riso barulhento ... vindo de Isaac ...
        - Ahahahaha Uau! Eu acho que os gatos realmente não tem sete vidas! AHAHAHA! - Isaac exclamou com os olhos quase com lágrimas de tanto rir.
       Jack risonho começou a rir também.
      - He he... Pois é... Mas não tem problema sua mãe encontrar um gato morto em seu jardim?
       A risada de Isaac rapidamente foi diminuindo.
       - Oh.. Você tem razão! Hum... Eu vou só... jogá-lo de volta para o quintal do vizinho.
        Isaac entrou em pânico quando ele pegou uma pá perto e pegou o cadáver do gato quebrado e arremessou sobre o muro para o quintal do vizinho.
      Ele rapidamente voltou para dentro e foi para seu quarto.
       Cerca de uma hora e meia depois os dois começaram a ouvir sua mãe gritando furiosa.
     Enquanto Jack permaneceu no quarto, Isaac desceu as escadas para enfrentar as consequências. Jack podia ouvir gritos e choro vindo lá de baixo, mas não conseguia entender o que estava sendo dito. Cerca de 30 minutos depois Isaac subiu as escadas de volta para o quarto chorando muito.
      - Tudo bem? - Perguntou Jack, nervoso.
       Isaac apenas se sentou no chão enquanto falava: 
         - Eu ... Tentei dizer a ela que foi você quem machucou o gato... Ela não acreditou em mim... Disse que você não era real...
         Jack franziu a testa sabendo que isso era tudo culpa dele.
          Isaac usado a manga da blusa para enxugar suas lágrimas disse:
         - Eu estou sendo enviado para um colégio interno... Eu estou partindo esta noite... E você não pode vir comigo...
            Jack risonho ficou surpreso:
            - O que? Eu-Eu não posso ir? Para onde irei?
            Isaac não disse nada, mas apontou para a bela caixa colorida de onde seu amigo tinha surgido.
           - Voltar pra lá? Mas eu não vou ser capaz de voltar até que... - Jack fez uma pausa, vendo seu único amigo com lágrimas rolando pelo rosto.
            - Jack... Eu prometo que vou voltar para você o mais rápido possível! - Jack olhou para a caixa e depois para Isaac.
           - E eu estarei bem aqui esperando por você, pequeno. - Jack sorriu com uma única lágrima escorrendo pelo seu rosto. Ele andou até a caixa, e com uma nuvem de fumaça foi sugado de volta, incapaz de ser livre até que mais uma vez alguém abrisse a caixa.
           Isaac naquela noite foi mandado para um colégio interno. Pela primeira vez Jack Risonho sentiu-se sozinho. Mesmo quando preso em sua caixa ele era capaz de ver as coisas acontecendo ao seu redor, de modo que cada dia ele esperou que o amigo voltasse e cada dia o quarto ficava mais velho e empoeirado. Jack Risonho era para ser o melhor amigo de Isaac durante toda sua vida e agora ele o esperava dia após dia, mês após mês, para se reunir com seu amigo especial. Os pais de Isaac ainda morava na casa, mas nunca veio para o quarto no andar de cima. A única vez que eles fizeram a sua presença conhecida foi quando Jack ouvia eles brigando. Ainda assim a vida de Jack se tornou uma solidão, solidão e decepções. Com o passar dos anos, as cores vibrantes e brilhantes de Jack começou a desvanecer-se em um borrão monocromático de breu vazio e o vazio totalmente branca. Preso sozinho... eterno e sem esperança.
              Treze anos se passaram até que o pai de Isaac naquela noite chegou em casa bêbado e começou uma discussão com sua esposa como de costume. As coisas partiram para a violência física mais uma vez, no entanto, desta vez, ela não voltou para cima. O pai de Isaac tinha batido tão forte em sua esposa que ela sangrou tanto até morrer e foi condenado à forca na forca no dia seguinte. Com seus pais mortos, isso significava que com vinte anos de idade, Isaac herdou a velha casa empoeirada, ele voltou a essa casa, Jack risonho ficou surpreso quando ouviu passos de seu velho amigo subindo as escadas para o sótão quarto pela primeira vez em treze anos, no entanto, não foi o reencontro de Jack esperava.
              Isaac parecia... diferente. Não só era mais velho, mas ele também parecia possuir esse olhar triste estranha em seu rosto. Não era mais o jovem esperançoso e curioso que Jack conheceu a anos atrás. Jack aguardou Isaac para liberta-lo da prisão, ele havia esperado durante tantos anos, mas ainda caixa de Jack permaneceu lá, intocado e despercebido em uma prateleira no canto da sala com todas as outras indesejadas bugigangas empoeiradas. Isaac tinha esquecido completamente o seu velho amigo. Surpreendentemente isso fez Jack Risonho sentir... Nada. Ele estava vazio de esperança, isso deixou p palhaço monocromático cheio de tristeza e autopiedade. Jack permaneceu em seu caixa, incolor e sem emoção.
         No dia seguinte, Isaac saiu para trabalhar, ele fazia reparos de móveis para o bom povo de Londres. Jack esperou em seu cativeiro. Horas depois, um Isaac bêbado voltou para casa e cambaleou até as escadas para o seu quarto, mas desta vez ele tinha uma amiga com ele. Era uma amiga que Isaac tinha pego no bar mais cedo naquela noite. Ela era bonita, com longos cabelos loiros, olhos de safira azul e um sorriso que poderia fazer corações derreter. Jack Risonho foi traído para hóspede de Isaac:
         - Quem é esta? Uma nova amiga? Por que Isaac precisa de novos amigos? Eu pensei que eu era o único amigo de Isaac.
         Jack pensou consigo mesmo de dentro de seu confinamento infernal. Isaac e sua amiga sentou-se na cama e conversaram sobre a vida em Londres. Isaac fez uma piada sobre o tempo e os dois riram.
       Jack Risonho assobiou com inveja sobre a nova amiga de Isaac. Isaac e a menina olharam profundamente nos olhos um do outro como eles se inclinaram para um beijo, lábios se tocaram com um turbilhão de línguas, apaixonados um pelo outro. Jack ficou perplexo com essa demonstração de afeto estranho, pois nunca tinha visto alguém beijando antes. 
            À medida que o beijo se tornou mais intenso Isaac passou a mão longa na coxa lisa da menina e seu vestido, no entanto o seu convidado apenas roçou a mão. Isaac era persistente, porém, e mais uma vez passou a mão ao longo de sua coxa lisa e levantou sua saia, desta vez colocando a mão em cima de suas roupas de baixo de seda. A mulher teve grande descontentamento com os avanços sexuais de Isaac e empurrou Isaac fora antes de entregar um tapa forte no rosto. Os olhos escuros de Isaac se voltaram para a mulher. A sua paixão, uma vez, bêbado, se transformou em raiva. O coração da mulher acelerou quando ela viu o rosto de Isaac ferver de raiva.
          - PUTA ESTÚPIDA! - Isaac gritou quando ele quebrou o punho no rosto da menina.
         Os olhos de  Jack Risonho se arregalaram quando ele testemunhou as longas faixas de um liquido vermelho escorrer do nariz da garota.
        - Que brincadeira é essa?
        Pensou ele, os olhos de uma virgem para tais visões violentas. Isaac agarrou firmemente o pulso da moça com uma mão enquanto ele rasgou sua calcinha com a outra.
        A menina apavorada tentou revidar, mas Isaac foi dominando ela. Ele aproximadamente acariciou seus seios antes selvagemente agarrando o cabelo dela e forçando sua língua na garganta da jovem em soluços, que respondeu com uma mordida para baixo tão duro quanto podia na língua de Isaac. Jack observava com os olhos arregalados e curiosos com o o seu velho amigo e sua nova companheira.
           Ele apertou sua boca enquanto ela cheia de sangue vermelho quente. A menina assustada caiu da cama e caiu no chão como ela correu para a saída. Isaac rapidamente saltou para a frente e foi capaz de recuperar o brinquedo em fuga até o final de seu vestido.
          Chegando de volta, ele exercia uma liderança castiçal fora da mesa de cabeceira ao lado dele, e com toda a sua força bateu na parte de trás da cabeça da jovem , que se abriu como uma melancia madura. Sangue grosso espalhado em toda a sala com o corpo da menina convulsionou no chão por alguns segundos antes de ficar completamente imóvel. O sangue estava por toda parte, algumas gotas até respingaram na caixa de Jack, que estava curtindo muito espetáculo Rindo. Pela primeira vez em treze longos anos um sorriso começou a rastejar através do rosto de Jack Risonho, e, de uma risada súbita escapou de seus lábios frios, depois outra, e outra, até que Jack estava cacarejando e uivando com risos de dentro de sua caixa selada.
         "Que brincadeira maravilhosamente fascinante!", Jack pensou enquanto observava o vermelho fluxo escorrer da cabeça da menina imóvel.
         À medida que a adrenalina começou a diminuir Isaac percebeu que tinha de se desfazer do corpo. Pegou corpo sem vida da menina e pulou em cima da cama, ele então saiu do quarto fechando a porta atrás dele e trancando-os antes de sair de casa. Voltou só um dia depois e entrou na sala salga, com ele uma lata de lixo de metal e sua bolsa de ferramentas de estofos de trabalho. Em seguida, ele limpou tudo de cima da mesa de madeira na parede oposta à porta, e depois arrastou a cama com cadáver ensanguentado no meio da sala. Isto não só deu espaço para Isaac trabalhar, mas também deu a Jack Risonho​ um lugar na primeira fila para todo o espetáculo. Jack olhava com um grande sorriso perante a Isaac e seu novo “jogo” com o cadáver da mulher. Ele começou seu trabalho.
        Primeiro, ele despejou o conteúdo de sua bolsa grande de ferramentas de preto para a mesa de trabalho atrás de si. Uma variedade de facas, martelos, alicates e outras ferramentas já estavam previsto antes dele. Sua primeira escolha foi faca curvada, que ele usou para a pele cuidadosamente do corpo. Essa pele foi então colocada em prateleiras para ser esticado e transformadas em couro. Uma vez que foi posto em prática, Isaac em seguida, usou um serrote para serrar os braços, pernas e cabeça.
        Depois de encher a lata de lixo com água sanitária e outros produtos químicos, ele afundou os membros até que a carne foi retirada dos ossos. Isaac pescou os ossos do cadáver e colocou-os sobre a mesa de trabalho, em seguida, na calada da noite, ele trouxe a lata de lixo do lado de fora e jogou os restos podres para os esgotos de Londres para ser varrido para o porto.
        Durante os próximos três dias Jack Risonho assistiu com espanto com o Isaac inspirado em seu trabalho da anatomia humana. O fêmur foi feito para as pernas traseiras da cadeira, enquanto a tíbia com os pés ainda ligado, claro, foi feita para as pernas da cadeira da frente. Uma armação de madeira foi utilizado para a base de apoio e da cadeira , no entanto, o rebordo do suporte foi trabalhada usando a coluna vertebral . Os ossos do braço foram usados ​​como os braços da cadeira, e foram presos no local por algumas costelas .
         A carne agora couro foi costurada sobre o assento e respaldo da cadeira, e o cabelo louro dourado foi trançado em um forro para a base. No topo desta poltrona do inferno estava o crânio que pertencia à menina que tinha o cabelo loiro dourado, os olhos de safira, e o sorriso que poderia derreter corações. Isaac estava bastante satisfeito com o seu trabalho, e Jack Risonho também ficou impressionado com profunda criatividade de seu velho companheiro. Depois daquela noite, Isaac nunca tocou mais uma gota de álcool novamente, pois ele agora possuía uma sede muito mais macabra.
          Nas semanas seguintes, Isaac fez várias melhorias para sua pequena oficina de horrores. Ele tirou o colchão da cama e colocar uma linha de pranchas de madeira de espessura em seu lugar e então ele prendeu um braço e perna restritas para o fundo e os lados. Isto significa que ele seria capaz de entreter seus convidados para um período mais longo sem eles tentassem fugir. Isaac precisava apenas uma última coisa antes de planejar um outro partido grotesco. Ele trabalhou por uma semana direto.
        Depois que uma camada de tinta branca foi aplicada, a criação de Isaac estava completa. Era uma máscara semelhante a de madeira algo que se vestir em um baile de máscaras veneziano. Tinha uma testa franzida e um nariz longo dos Trolls e lhe permitiria golpear o medo nos corações de seus queridos convidados. Com seu novo rosto completo e o quarto transformado em um ninho assassinato sangrento, era finalmente hora de Isaac trazer um novo “companheiro” .
        Essa noite seguinte, Jack Risonho observou o mascarado Isaac Grossman, carregando consigo um grande saco de estopa com seu mais novo convidado se contorcendo dentro. Ele jogou a bolsa para fora em seu leito de tortura e dentro tinha menino amarrado, amordaçado e com muito medo, provavelmente apenas cinco ou seis anos de idade. Isaac rapidamente desfez ligações do menino e segurou-o para baixo como conteve as mãos e os pés para o estrado de aço. Lágrimas escorriam sem parar para baixo do impotente rostinho do menino quando Isaac estabeleceu suas ferramentas na bancada. Isaac voltou empunhando um par de alicates enferrujados e sem perder tempo ele deslizou a mandíbula inferior do alicate sob unha do menino em seu dedo indicador direito e segurou com força. Os olhos da criança estremeceu quando ele começou a murmurar através de sua mordaça, implorando Isaac deixá-lo ir. Isaac sorriu quando ele se inclinou lentamente o alicate para trás, dolorosamente arrancando a primeira unha.
        O menino gritou através da mordaça como ele se contorcia em agonia nas tábuas de madeira, o dedo começou a jorrar de sangue. Isaac então mudou-se para o dedo médio do rapaz, segurando firmemente a unha com o alicate enferrujados. Mais uma vez, ele empurrou o alicate de volta , mas desta vez o prego só arrancou no meio do caminho . O menino gritou de dor enquanto seus dedos se contraíram e tiro com sangue. Fixação da unha metade erguida fora , Isaac deu outro puxão . A unha arrancou, mas não sem tomar uma boa dose de tecido da pele com ele. Mesmo Isaac foi um pouco rejeitado por esta visão dolorosa, ao contrário da espionagem de Jack Risonho que estava cacarejando de alegria com a ação perturbadora, enquanto observava de dentro de sua velha caixa empoeirada.
          Isaac voltou para a bancada e trocou os alicates para um grande martelo de ferro. Ele, então, fez o seu caminho até o pé da cama de tortura, onde com uma mão ele segurava para baixo a perna esquerda do garoto. Ele levantou o martelo acima da cabeça como o menino chorou e implorou por misericórdia através de sua mordaça suja, então, com toda a sua força Isaac bateu o martelo sobre a rótula nua do rapaz, quebrando o osso em cascalho com um estalo alto! A criança convulsionado de dor com gritos estridentes abafando através da mordaça pano amarrado com força em seu rosto.
       Como a criança lutou com dor intensa, Isaac colocou o martelo sobre a cama de madeira e voltou mais uma vez para a bancada onde ele próprio equipado com uma faca longa afiada. Sem demora, ele começou a entalhar as palavras - verme inútil - no peito palpitante da criança. Quando ele terminou o menino estava quase inconsciente. Isaac ajoelhou-se e sussurrou no ouvido do menino.
        - Isto é o que acontece com as crianças podres que fazem caras desagradáveis ​​para as pessoas...
        Os olhos do menino se encheram de lágrimas uma última vez como Isaac começou a esculpir a pele do rosto do menino, mas para surpresa de Isaac, o menino ainda se agarrava à vida. A criança mutilada apenas olhou para Isaac com seus grandes olhos redondos que encheu o coração negro de Isaac de raiva e ódio.
       - Seu rosto agora, está mais feio que nunca! - Isaac gritou quando ele pegou o martelo do pé da cama e começou a bater o crânio do pobre garoto.
         Ele esmagou mais e mais, até que ela não passava de uma sangrenta massa de carne, servindo com sangue vermelho espesso e escorrendo para fora pedaços de massa encefálica. Do outro lado da sala Jack Risonho alegremente observou o grand finale, que tinha vivido até suas expectativas bastante maravilhosas.
         A Próxima convidada de Isaac era uma velha cega a quem ele convidou para um chá. Levou quase 5 minutos para perceber a cadeira em que estava sentada foi trabalhada com restos humanos, e mais 6 minutos para encontrar as escadas, apenas para derrubar o baixo-los batendo e gritando como um louco. Isaac decidiu acabar com a piada cruel lá com um simples furador de gelo através de sua cavidade ocular .
        Depois disso, ele trouxe mais uma menina a quem ele alimentou forçando a comer vidro quebrado antes de usar seu estômago como um saco de pancadas. À medida que as semanas se passaram mais e mais almas infelizes encontraram seu fim no sótão de Isaac Grossman e como a personalidade louca de Grossman tornou-se mais escura e sádico, Jack Risonho continuou apodrecendo dentro da caixa empoeirada... até que em uma noite fria de Dezembro.
        Os pregos enferrujados que estavam segurando a prateleira de bugigangas esquecidas finalmente quebrou e todas as coisas caíram no chão. Isaac ouviu o barulho alto do andar de baixo e decidiu subir até o sótão para investigar. Ele atravessou o piso de madeira manchado de sangue do sótão. Isaac deixou de lado algumas das bugigangas que quebrou no acidente, quando ele finalmente se deparou com a Caixa de Jack Risonho de sua infância. Isaac mal reconheceu a caixa velha quanto ele a pegou e soprou um pouco da poeira. Em seguida, por qualquer motivo nostálgico ele decidiu agarrar a caixa enferrujada e começou a girar a manivela.
         A horrível música Pop Goes The Weasel começou a suar da caixa velha, Isaac cantou junto o verso final: "Pop Goes The Weasel ", a parte de cima da caixa se abriu, mas nada aconteceu, estava vazio. Isaac esperava mais que isso, então jogou a caixa junto com as outras coisas quebradas. Após arrumar a prateleira ele se preparava para colocar algumas coisas que ainda estavam em boas condições de volta ao local. Então ele ouviu uma voz rouca e horrível chamar por seu nome atrás dele.
           - Isaac...
         Um choque frio percorreu a espinha de Isaac e os cabelos na parte de trás do seu pescoço ficou em   linha reta até que ele virou-se lentamente... Todo o caminho através da sala pela lata de lixo estava no pesadelo de Jack Risonho. Ele estava completamente monocromático, com o cabelo preto mutilado pendia em mechas torcidas, dentes irregulares afiados decorou seu sorriso torcido e seus braços pendiam como uma boneca de pano com seus longos dedos grotescamente quase raspando o chão. Então, com um arrepiante voz rouca palhaço diabólico falou:
        - Como é bom finalmente estar livre! Sentiu minha falta Isaac?
        Isaac estava paralisado de medo.
        - Mas eu pensei que você não fosse real... IMAGINÁRIO.  - Isaac gaguejou.
        Jack respondeu com uma longa gargalhada horrível.
      - HAHAHAHA! Oh, eu sou bastante real, garoto... Na verdade, estive esperando tanto tempo por este dia para, finalmente, sair... Para poder brincar com o meu melhor amigo para a vida... Por.... Muito... Tempo!
       Antes de Isaac pudesse responder, os longos braços de Jack se estendiam através do quarto envolvendo em torno das pernas de Isaac.
       O palhaço começou a puxá-lo para mais perto, arrastando-o para sua própria cama de tortura com as unhas de Isaac raspado ao longo do chão. Ignorando as restrições, Jack rapidamente pegou quatro de três polegadas pregos de ferro longo da bancada e pressionou-os em linha reta através das mãos e pés de Isaac, pregando-o na cama de madeira tortura. Isaac rosnou de dor quando ele gritou para seu algoz:
       - AAAH ! SEU PALHAÇO FILHA DA PUTA!
         Jack  Risonho apenas riu enquanto forçava e segurava a cabeça de Isaac no lugar dizendo:
      - Se você não pode dizer algo agradável, então, não diga nada!
     Jack chegou aos seus longos dedos tortos na boca de Isaac, segurando firmemente a sua língua e esticando para fora na medida em que podia.
        O palhaço, então, pegou uma faca da mesa e, lentamente, começou a cortar através da carne de língua de Isaac. Depois arremessou fora e a boca de Isaac começou a transbordar de sangue. Jack respondeu empurrando um pequeno tubo de metal cilíndrico através da garganta de Isaac para atuar como um orifício de alívio temporário. Neste ponto Isaac já estava com muita dor, e mantinha os olhos cerrados para evitar ver os horrores que estavam sendo realizados em seu corpo.
       - Vamos lá? Não é divertido se você não prestar atenção! – Jack Risonho disse, brincando, mas Isaac manteve os olhos bem fechados. Jack suspirou.
        - Como quiser.
       Jack, em seguida forçou ele a manter seus olhos abertos. Pegou alguns anzóis que estavam no frasco na prateleira e, lentamente, empurrou a ponta do gancho através da pálpebra superior, em linha reta através da parte inferior da sobrancelha e para fora do topo, deixando-a  permanentemente aberta. Ele tirou um segundo gancho, empurrando-o, através da pálpebra inferior e prendendo-a no rosto. Jack repetiu o processo com o outro olho e, em pouco tempo, uma série de ganchos de metal pontiagudos garantiram que Isaac não perdesse nenhuma ação. 
         Jack Risonho apanhou a mesma faca que tinha usado para arremessar fora a língua de Isaac e começou a se concentrar na remoção dos lábios de Isaac. Jack cortou cuidadosamente duas longas tiras de carne fora da boca superior e inferior de Isaac, fazendo com que seus dentes e gengivas fossem completamente expostos.
       - Hmm ... parece que alguém não usou o fio dental regularmente...
     Jack Risonho riu baixinho e trocou a faca por um martelo. Isaac tentou murmurar algo, implorando por misericórdia, no entanto, apenas gemidos escaparam de sua garganta. Jack levantou o martelo no ar e com um sorriso torcido, bateu com ele, provocando um estalo enquanto quebrava os dentes de Isaac como argila frágil. Jack deixou cair o martelo e começou a uivar de tanto rir, quando ele rasgou a camisa aberta de Isaac, apanhando a faca mais afiada. Jack fez um corte reto para baixo no peito de Isaac até o estômago. Isaac gemeu de dor, e o monstro monocromático cravou suas unhas grandes e afiadas em seu peito como se realizasse uma autópsia, ainda que Isaac estivesse vivo.
         Primeiro Jack retirou os intestinos de Isaac, do mesmo modo como um mágico puxa uma série de panos coloridos dos bolsos. Depois, cortando fora um pequeno comprimento de intestino, Jack pressionou uma extremidade contra seus lábios negros frios e soprou ar para dentro do órgão. Uma vez inflado, torceu  em forma de um poodle e, com uma risada alto, exclamou:
         - Eu posso fazer girafas também!
       Isaac ainda permanecia consciente com dor, quando o palhaço colocou suavemente o balão macabro ao lado da cabeça de Isaac.
        Para o seu próximo truque, Jack Risonho arrancou seus rins. Segurando na mão, Jack voltou para o seu amigo em cativeiro e deu de ombros dizendo-lhe:
       - Os rins não são realmente minha especialidade... - Jogando o órgão de lado, Jack Risonho percebeu que Isaac, finalmente, começava a se entregar à morte.
       - Já esta se sentindo-se cansado? Por que estamos quase no grand finale! - Jack Risonho exclamou, quando ele puxou de sua manga uma seringa longa de adrenalina.
          - Isso deve animar você!
       Jack cravou a agulha na retina de Isaac, injetando o líquido em sua cavidade ocular direita. Jack mexeu e virou a agulha ainda mais no globo ocular de seu velho companheiro, Isaac cambaleou de volta à vida, com a sensação de uma agulha fina raspar a parte de trás de sua cavidade ocular. Com uma risada sinistra, Jack arrancou a seringa, puxando o olho para fora com ela. O olho direito de Isaac, agora, pendendo de seu soquete do pedúnculo ocular, driblou para o lado de seu rosto.
         Jack sorriu.
       - Bem, agora que tenho toda a sua atenção...
      O palhaço insidioso, em seguida, cravou o seu longo dedo indicador torto no estômago de Isaac, formando um buraco. Jack abaixou a cabeça para baixo em direção a cavidade torácica aberta e estendeu a boca aberta. Em poucos segundos uma torrente de baratas imundas começou a rastejar para fora da garganta do palhaço, indo para o peito aberto de Isaac. Cada barata vil se arrastou até a pequena abertura no estômago de Isaac, enchendo ele de insetos repugnantes. Como seu estômago ficou inchado com insetos, as baratas seguiram até a garganta, apertando o seu caminho para fora da boca e cavidade nasal.
        Isaac estava a centímetros da morte quando Jack se ajoelhou ao lado dele e falou em seu ouvido:
     - Tem sido mágico, mas parece que o nosso tempo juntos está acabando. Não há necessidade de lágrimas, porque pretendo espalhar minha amizade para todas as crianças solitárias do mundo!
        E com o que disse, Jack Risonho enfiou a mão no peito de Isaac e arrancou o coração, ainda batendo.
        A vida de Isaac passou diante de seus olhos. Ele viu sua mãe, seu pai, o colégio interno, suas vítimas, e o último pensamento que vibrou em sua mente, era de um Natal muito especial, onde ele acordou para encontrar em sua cama uma caixinha que lhe deu seu primeiro amigo...
       Há rumores de que, quando a polícia finalmente encontrou o cadáver de Isaac Grossman infestado de insetos e larvas, semanas mais tarde na véspera de Natal, que apesar de seu rosto haver sido surrado e rasgado em pedaços... Ele quase parecia... feliz.



 

© Template Grátis por Cantinho do Blog. Quer um Exclusivo?Clique aqui e Encomende! - 2014. Todos os direitos reservados.Imagens Crédito: Valfré