Creepypasta: O conto de Roly Poly

 

Imagem por Google





O livro não parecia particularmente assustador. Não havia ilustração ameaçadoras na capa. Não havia frases de agouro. Era apenas totalmente vermelho com letras douradas que diziam: "O conto de Roly Poly".
    Eu nunca havia visto o livro até que Ginny o tirou de sua prateleira. Pode ser que tenha sido deixada para trás pelos moradores anteriores. Tínhamos nos mudados para a vizinhança pouco mais de um mês.
     Ginny já estava debaixo das cobertas quando abrir o livro. Com seis anos, estava aprendendo a ler eu nunca precisava persuadi-la ir dormir se eu prometesse ler uma História. Bem quase nunca. Princesa era sua mais nova obsessão e já que tínhamos lido quase todos os clássicos como "Cinderela" e a "Bela e a Vera". "O conto de Roly Poly" era uma exceção da lista usual.
      - Tem certeza que quer essa história?
      Ginny bocejou
    - Sim, papai.
    Dei os ombros e comecei a ler:

- "Haviam duas crianças como você,"
"Mas esses eram moleques,"
"Um chamado Hugh,"
"E o outro chamado Jack,"
" - Os dois meninos estavam no quarto",
"Pois não havia nada para fazer,"
"Estavam entendidos,"
"Precisavam de algo para ser entreter,"

 Havia uma ilustração de dois meninos em um quarto, com um papel de parede de beisebol.

-"Pensaram e pensaram ,"
"Bufando e respirando,"
"Até que Hugh disse: - chega!"
"Eu queria está brincando!"
- "Vamos jogar um jogo"
"Quero acabar com essa palhaçada",
"Já sei!" Disse Jack
-"Vou chamar meu camarada".


   Resmunguei esperando que Ginny caísse no sono logo. Não era exatamente um livro como o de  Dr.Seuss.

"Jack pegou o livro e disse as palavras escritas em um lindo traço,"
"Venha, venha, meu amigo,"
"Meu velho e bobo palhaço."
-com um vapt e vupt,
E um alto BAAM!
Roly Poly chegou,
Falando "Tchantchantantan!"

   Havia uma enorme figura, deixado os meninos parecendo dois anõezinhos. O homem estava vestindo roupa colarinho, maquiagem branca e lábios vermelhos.

-"Como estão" disse o palhaço "eu vim para brincar. "
Então Hugh exclamou "Quem é esse miolo mole?"
"Não tenha medo e nem seja mau educado," falou Jack.
-"É apenas o Roly Poly"
-"O que podemos fazer" Hugh disse com um pinote,
Enquanto isso ele havia tirando seus brinquedos de um caixote.
-Havia jogos e brinquedos sem fim,
Divisão que ia a fundo,
Microfone e trampolim,
Parecia coisa de outro mundo!
-"Há não" disse o palhaço,

"Isso é coisa de jacu",
"Que tal jogamos algo bem melhor,"
"Que tal começar com esse voodooo?"
"Venha comigo, meus amigos."
"Pois minha casa é uma mansão,"
"Vão ter tudo que precisam,"
"Lá na terra da confusão,"
-Os dois meninos falaram "sim!",
Segurando a mão dele de uma só vez,
Eles contaram"um, dois, três!"
-Hugh e Jack fecharam as pestanas,
E o mundo girava e girava,

dando gargalhadas insanas,
Para outra terra o palhaço os levava.
-A casa do palhaço era genial,
Com doces, e divisão para todos os lados,
Sem país, tarefas ou general,
Sem castigos para ficar aprisionados,
-Os meninos brincaram muito não havia mais nada reprimido,
Até que um dia fatídico, o palhaço ficou deprimido,
"Roly Poly, qual o problema?"
"Como podemos ter ajudar?"
Já estavam até com pena,
e aquilo estavam a lhes preocupar.
-"Me desculpe", o palhaço foi sucinto,

"Mil perdões, de coração, "
"Eu só estou faminto,"
"E sua barriga rugiu como um trovão.
-"Você gostaria de sorvete? Tem de morango e abacate."
"Mas se disso não gostar também temos de chocolate."
-Mas o palhaço disse que não,
 Pois doía sua barriga,
Pegou o Hugh de supetão,
E disse:"Acho que você será minha comida!"


   Meu estômago embrulhou quando vir o que tinha na página a seguir. Fechei o livro em medianamente.
    - Hora de dormir princesa.
   Ginny tentou protestar mais seus olhos já estavam pesados.
   - O que aconteceu com o menino papai?
   Dei um beijo na testa dela, e desliguei a luz.
  Desci as escadas enchei uma taça de vinho antes de reabri o livro. Na página que tinha parado de lê tinha uma interpretação grotesca. O palhaço segurava o menino em cima de sua cabeça e havia mordido todo lado esquerdo dele. Seus dentes pontuados havia cortados pedaços rosas de carne, e segue escorria pelo seus lábios manchados de vermelho. Os olhos do garoto estavam fechados, e seu rosto molhado de lágrimas congeladas em uma expressão de eterna agonia. Incentivado por uma curiosidade continuei a ler.

Bem alto foi como Roly Poly segurou aquele menino,
Deu uma mordida e pensou como era macio e pequenino.
Ele mascava, mordia engoliu e mordiscou,
E quando não sobrou mais nada, bem alto ele arrotou.

Olhou em volta e percebeu que Jack havia sumindo.
Isso significa que era hora de começar a ser perseguido.
Jack se agachou e disparou, correu como um ratinho,
Roly Poly dava risada "Volte aqui garotinho."
"Esse lugar da muitas voltas e muito grande!"
"Não tem como ir embora você ver que até expande!"
Jack correu para fugir, mas não havia como escapar.
O garotinho se cansou,
Roly Poly o alcançou, suado e animado:
"De todos vocês é o mais durão, por isso você será assado!"
E o colocou em um enorme gancho, coitado ficou pendurado.
A criança gritava e berrava:"Seu mentiroso, feio gordo e bobo."


    Virei a última página. O garoto estava pendurado no gancho em cima de um buraco com muito fogo, com as partes do corpo do garoto queimada por causa do fogo. O palhaço atiçado a chamas com um grande graveto. Com a outra mão o palhaço acenava para o leitor e sorria com seus enormes dentes afiados.

-"O palhaço estava tão contente,
"Essa carne suculenta era um presente,"
"O cheiro era tão bom, que era quase um convite,
"Pelo menos esse é o meu palpite, bom apetite." 


    O livro acabava assim. Senti o suco gástrico subindo a minha garganta. Quem seria louco de escrever um livro assim? Seja lá quem for deixou um gosto ruim na minha boca. Terminei o vinho e jogue o livro no lixo.
      Na manhã seguinte quando peguei o jornal o meu coração parou quando li a manchete.

"5 anos desaparecimento de dois meninos locais."
"Milhares participaram da marcha de lembrança de 5 anos de desaparecimento dos irmãos Hugh e Jack Healy.


Os irmãos tinham 6 e 8 anos, foram sequestrados de seu lar em 07/01/12. A polícia emitiu um novo pedido de informações nessa semana.
      Corri para rua para pegar o livro no lixo, mas ele não estava lá.
   Um pânico frio cobriu o meu peito, fui em direção de Ginny e encontrei uma folha de papel amassada que dizia:

"Ginny pegou um livro bom,"
"Um conto para animar,"
"Papai não achou de bom tom, "
"Disse que era muito Vulgar,"
"Ele pulou a história num momento de glória,"
"Ah não, não é bom. Essa parte é muito feia!"
"O palhaço achou essa atitude vexatória"
"Achou-o um arrogante, de mão cheia,"
Então, Ginny Roly Poly disse,
Que ali estava uma chatice.
"Vamos em outro lugar para muito brincar!"
"Aquele bobo não vai poder mais atrapalhar!"
Agora Ginny está contente,
Na terra da confusão marota,
Com muito doces e presentes,
E várias outras coisas de garota!
Quando a princesa comanda a corte,
Com seu vestido bem rodado,
O palhaço fica pensado como tem sorte,
"Vai ser melhor quando ela tiver engordado."


Ginny está desaparecida. Eu entreguei o papel para os policiais, mas estão tão perplexos quanto eu. Cada verso daquele livro maldito está talhado em meu crânio. Não consigo dormir. Não consigo comer. Estou escrevendo isso como um apelo e um viso. Se encontrar esse livro não leia não abra. Ligue para a polícia. A vida de uma criança está em suas mãos.

0 comentários:

Postar um comentário

Seu comentário será exibido assim que a moderadora puder respondê-lo. Tenha paciência, pois, este não é o único blog da autora, portanto, pode demorar para seu comentário ser postado. Não esqueça de marcar a opção Ser Notificado quando meu comentário for postado; ou semelhante.

 

© Template Grátis por Cantinho do Blog. Quer um Exclusivo?Clique aqui e Encomende! - 2014. Todos os direitos reservados.Imagens Crédito: Valfré